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TRAUMA ABDOMINAL
Leonardo Oliveira Moura
Trauma Abdominal
• Órgãos sólidos: Fígado, baço, pâncreas e rins
• Órgãos ocos: Esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, reto e bexiga
• Vasos calibrosos: Aorta, artérias iliacas, vasos
mesentéricos, veias cava e porta
Trauma Abdominal
• Outras estruturas: Diafragma, bacia e coluna
O trauma abdominal leva as vítimas a óbito na
fase inicial do atendimento devido a
hemorragias não controladas
Trauma Abdominal
• Ocorre muitas vezes em associação com
trauma torácico
• Contusões e ferimentos penetrantes
frequentemente atingem o tórax também
• Dificuldade de diagnóstico precoce ao exame
físico (importância da informação sobre a
natureza do trauma)
Trauma Abdominal
Classificação
• Trauma abdominal fechado
• Trauma abdominal aberto
Trauma Abdominal
• Trauma abdominal fechado – Contusão do
abdome: ocorre quando há transmissão de
energia cinética através da parede
abdominal para os órgãos internos com
lesão dos mesmos
Trauma Abdominal Fechado
• Choque ou compressão contra anteparos:
painel de carro, cinto de segurança
abdominal, volante de veículos, trauma em
atividades desportivas e ondas de choque
de explosões
Trauma Abdominal Fechado
• Em crianças, comum em equipamentos de
recreação (parques) e bicicletas
Trauma Abdominal Fechado
• Choque por desaceleração em quedas de
telhados e andaimes
• Associação frequente do trauma com
fratura da bacia e sangramento para a
cavidade abdominal ou para o
retroperitônio, sem sinais externos de
hemorragia
Trauma Abdominal Fechado
• Ruptura diafragmática com migração de
órgãos abdominais pra o tórax e diminuição
da expansibilidade pulmonar e da
ventilação
Trauma Abdominal Fechado
Trauma Abdominal Fechado
Trauma Abdominal Aberto
• Ocorre com a solução de continuidade da
parede abdominal por objetos, projéteis,
armas brancas ou ruptura por
esmagamentos
Trauma Abdominal Aberto
• Lesões produzidas por projéteis :
Transferência de energia por cavitação e por
evaporação de líquidos teciduais
Formação de projéteis secundários por
fragmentação
Trauma abdominal aberto
Trauma Abdominal Aberto
Trauma Abdominal Aberto
Trauma Abdominal
• Sinais Indicativos de Lesão Abdominal
Fraturas das costelas inferiores
Equimose da parede abdominal
Ferimentos na parede abdominal, dorso e
tórax
Sangramento pela uretra, vagina ou reto
Diagnóstico
Trauma fechado
• Hemodinamicamente estáveis:
- Sem outras lesões graves: USG abdominal/ TC
abdominal
- Lesões graves associadas: Lavado peritoneal na sala
de cirurgia
Diagnóstico
Radiografia simples
• RX de tórax:
Pneumoperitôneo
Conteúdo abdominal no tórax
Fraturas das costelas inferiores
Diagnóstico
• Pielografia intravenosa e cistografia
retrógrada:
- Em pacientes com hematúria
• Radiografia da pelve:
- Tem sido questionada em pacientes estáveis devido
ao uso da TC abdominal
Diagnóstico
Lavado Peritoneal Diagnóstico
• Rápido e acurado para identificar lesões intra
abdominais depois de um traumatismo fechado em
pacientes hipotensos ou irresponsivos
• Tem uma alta sensibilidade porém baixa
especificidade e pouca acurácia nas lesões de víscera
oca
Diagnóstico
USG
• Objetivos:
- Buscar líquido intraperitoneal livre
- Rápido e tão acurado como LPD
- Também pode avaliar fígado, baço e rim
- Não retarda a ressucitação - aparelhos portáteis na ST
- Não invasivo
Diagnóstico
Diagnóstico
• TC Abdominal
É o método mais usado para avaliar o paciente estável
com traumatismo abdominal fechado
O retroperitônio é melhor avaliado
Diagnóstico
• Laparoscopia diagnóstica:
É muito limitado, invasivo e dispendioso
Acredita-se que seja o melhor método para avaliar
lesões diafragmáticas em traumas toraco-abdominais
penetrantes
Diagnóstico
Diagnóstico
• Hemodinamicamente Instável:
- USG na sala de trauma (se disponível) ou lavado
peritoneal
Trauma aberto:
Trauma penetrante isoladamente com instabilidade
hemodinâmica ou irritação peritoneal deve ser
levado ao CC
Rx simples
• Pouca contribuição
• Pneumoperitôneo (ruptura de víscera oca ou hérnia
diafragmática)
• Decúbito lateral esquerdo
• Retropneumoperitôneo – supina ou ortostática
• Fraturas de costelas inferiores, coluna lombar,
processos transversos e pelve – fígado, baço e rins
• Trauma abdominal penetrante – estado hemodinâmico
• Corpos estranhos radiopacos
• Rx simples da pelve
Radiografias contrastadas
• Estabilidade hemodinâmica
• Uretrocistografia
- Suspeita de lesão uretral: uretrorragia, próstata
alta ou não palpável e hematoma de períneo
• Cistografia – trauma pélvico com hematúria
macroscópica
• Urografia excretora x TC - trauma renal
• Seriografia EED e enema – lesão duodenal e cólon
retroperitoneal
US
• “FAST” ou estudo adjuvante
• Detecção e quantificação do hemoperitôneo
• 80 a 99% - sensibilidade
•
•
•
•
Saco pericárdico
Fossa hepatorrenal (espaço de Morrison)
Fossa esplenorenal
Pelve
•
•
•
•
Fácil utilização
Rápida execução
Pode ser repetido
Sem radiação
•
•
•
•
Obesidade
Enfisema subcutâneo
Distensão gasosa
Cirurgias prévias
O que é FAST?
• Focused
Assessment with
Sonography in
Trauma
– Subhepático
– Perirenal
– Periesplênico
– Pélvico
– Subpleural
FAST
• Quadrante superior D
• Quadrante superior E
• Cardíaco
– Subxifóide
– Paraesternal
• Suprapúbico
• FAST extendido
– Espaços pulmonares
Liver
Diaphragm
Morrison’s
Pouch
Kidney
Spleen
Kidney
Diaphragm
Liver
Apex
RV
LV
RA
LA
RV collapse
RV collapse
Bladder
Bladder
Pouch of
Douglas
Pouch of
Douglas
Uterus
Posterior to
bladder
Pouch of
Douglas
Bone
Fracture
TC
• Hemodinamicamente instável e sinais óbvios
de peritonite
• Cuidados no transporte e monitorização
• Contrastes
• Traumas penetrantes no dorso e flanco –
contraste por enema
• Gastrointestinais, diafragmáticas e
pancreáticas
• Trauma abdominal contuso associado a
líquido livre
• Organ injury scaling (OIS)
• 1 a 3 - lesões minor
• 4 e 5 - lesões major
• Baço 40% a 55%
• Fígado 25% a 45%
• Retroperitêneo 15%
• Compressão
• Desaceleração
• Lesões associadas
Lesão esplênica
•
•
•
•
Hematoma
Fratura
Desvascularização
Laceração
• Tratamento conservador 91%
Lesão hepática
• Hematoma
• Laceração
• Desvacularização
• Direita 75% e Esquerda 25%
Lesão pancreática
• Alta mortalidade
• Complicações tardias
• Fístula, abscesso, pancreatite, psudocisto
pancreático e estenoses ductais
Trauma de alça intestinal
•
•
•
•
5%
Compressão
Desaceleração
Aumento da pressão
• Ligamento de Treitz
• Válvula ileocecal
• Descontinuidade da parede
• Constraste extraluminal
• Ar extraluminal
• Espessamento parietal
• Aumento ou redução do realce parietal
Trauma do mesentério
•
•
•
•
Extravazamento do contraste
Alteração do calibre do vaso
Padrão em “Rosário”
Interrupção dos vasos mesentéricos
• Líquido
• Hematoma
Trauma renal
• Hematúria macroscópica
• Microscópica + PAS menor que 90 mmHg
• Microscópica + lesões associadas
•
•
•
•
Contusão
Hematoma
Laceração
Lesão vascular