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Dica Clínica
Contenção fixa inferior 3x3: considerações
sobre a sua confecção, colagem direta e
remoção
Omar Gabriel da Silva Filho*, Márcio Guimarães Kubitski**, Elisa Teixeira Marinho***
Resumo
O presente artigo, breve como pede o assunto, oferece ao clínico neófito instruções operacionais sobre a
construção, colagem e remoção do contensor fixo inferior 3X3. Por isso mesmo, o texto evoca uma das facetas de falibilidade da Ortodontia, a recidiva do apinhamento anterior inferior, objeto de incontáveis teses de
pós-graduação. Compila, ainda, a literatura pertinente para substanciar o tema.
Palavras-chave: Contenção fixa inferior. Recidiva.
INTRODUÇÃO
A verdade é que todo tratamento ortodôntico é
passível de recidiva19,25,31,32,34,36,37. Essa instabilidade
variável e individual assusta tanto o profissional
quanto o paciente, já que conflita com as metas
terapêuticas e com a aspiração pela perfeição oclusal
e facial. Algumas recidivas ortodônticas intra-arco,
longe de inusitadas, são, pelo contrário, recorrentes
e, portanto, esperadas pelo profissional experiente,
como por exemplo a abertura de espaço nos locais
de extração, abertura de espaço nas mesializações
significativas de molares, sobretudo os inferiores,
rotações dentárias, principalmente de pré-molares,
e as alterações dimensionais nas larguras dos arcos
dentários. Isso sem falar da recidiva inter-arcos,
como por exemplo os problemas verticais de sobremordida profunda e mordida aberta anterior.
De certa forma a movimentação dentária póstratamento ortodôntico ameaça a normalidade da
oclusão tratada e afugenta a idéia de posicionamento
dentário imutável, eterno, definitivo, obtido com
a movimentação dentária induzida. A idéia de recidiva representa, sem dúvida, um comportamento
absolutamente diverso do que o leigo acredita em
primeira instância.
A despeito das suas múltiplas manifestações, a
recidiva mais temida pelos ortodontistas e propagada na literatura, pela sua freqüência, refere-se ao
apinhamento na região de incisivos inferiores, sem
que sua etiologia esteja esclarecida. A recidiva do
apinhamento anterior inferior nos casos tratados
ortodonticamente ganha importância exponencial
na prática ortodôntica pelo fato dessa irregularidade
constituir parte até mesmo de oclusões normais não
tratadas e surgirem em qualquer época depois da maturidade oclusal, como tem sido proclamado pelos
ortodontistas da Universidade de Washington38,40.
Na prática, esse acontecimento tardio, denominado
“apinhamento terciário”41, fruto da maturação espontânea da oclusão, se confunde com a recidiva literal
nos casos tratados ortodonticamente. À luz desses
dois fenômenos distintos, porém indistinguíveis do
* Ortodontista do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), Bauru - SP.
** Aluno do Curso de Especialização em Ortodontia da PROFIS (Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal), Bauru – SP.
*** Aluna do Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Preventiva e Interceptiva da PROFIS (Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal), Bauru – SP.
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Contenção Fixa Inferior 3x3: Considerações sobre a sua Confecção, Colagem Direta e Remoção
ponto de vista clínico, os ortodontistas de bom
senso devem aplicar a contenção inferior até nos
casos onde não existia apinhamento anterior inferior
na má oclusão inicial, exceto nessa mesma situação
em pacientes adultos. Não raro, os ortodontistas
se deparam com a indicação do retratamento ortodôntico atribuído a essa irregularidade, mesmo
que restrito à região problema, ou seja, segmento
anterior inferior, lançando mão até mesmo de aparelhos removíveis4.
Ora, como a recidiva é fato concreto, o ortodontista preocupa-se em atenuar a sua manifestação
desde a mecanoterapia, buscando uma finalização
mais perfeita possível43, e após o término da mecanoterapia lançando mão dos recursos benéficos dos
aparelhos passivos designados contensores ou simplesmente aparelhos de contenção39, na medida em
que eles perpetuam a posição que a mecânica deixou
os dentes. Eles são inúmeros; mas, sem dúvida, o
protocolo de contenção mais difundido na prática
resume-se à placa removível de Hawley para o arco
dentário superior39, ou similar termoplástico15,
durante cerca de 1 ano e à contenção fixa colada
por lingual para o arco dentário inferior, conhecida
como 3X3, 4X4 ou 5X5, usada por longa duração ou
mesmo indefinidamente. As contenções inferiores
removíveis também são usadas entre os ortodontistas
americanos39; porém são pouco divulgadas4,33.
A contenção lingual fixa 3X3 inferior, com colagem direta, constitui a forma de contenção mais utilizada para o arco dentário inferior, provavelmente
pela sua facilidade operacional em relação ao ganho
que oferece. A ampla literatura disponível comprova
tanto a sua popularidade como a pluralidade na
forma de construção, material empregado, colagem,
etc...1,3,5,6,8-12,14,16-18,21-24,26-30,43. Entre as suas variações,
pode estender-se até o primeiro ou segundo prémolar, recebendo então a denominação de 4X4 ou
5X5, respectivamente, com a intenção principal de
garantir o ponto de contato entre o canino e o segundo pré-molar nos casos de extração de primeiros
pré-molares, e ser aplicada também para os dentes
superiores2,5, englobando menos dentes, como o
contensor fixo 2X2 ou o 1X17, nos casos específicos
de irregularidades ou diastemas pré-existentes no
arco superior. Quando no arco dentário superior,
pode estar associada à contenção palatina removível22. Entre essas variações pode também incorporar
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alças que emergem das superfícies interproximais,
privilegiando a higiene interproximal7,24. De conotação estética, outra variação tem sido a utilização
do Ribbond20, ou fibra de vidro13,28, empregado de
praxe para esplintagens na Periodontia, em substituição aos fios de aço.
Uma coisa é certa. Por ser invisível e fixa, via de
regra a contenção 3X3 é bem aceita pelo paciente
e eficiente. Por outro lado, por estar na região lingual e cervical dos incisivos e caninos inferiores,
dificulta em muito os procedimentos de higiene
bucal. A despeito dessa principal desvantagem, e na
ausência de um estudo longitudinal a longo prazo,
os poucos estudos pertinentes não reconhecem
problemas periodontais irreversíveis atribuídos a essa
contenção11,44. No entanto, constitui boa conduta a
profilaxia profissional periódica no afã de preservar
boas condições periodontais. As consultas para
controle da contenção 3X3 devem ser agendadas
semestralmente.
Muito embora essa contenção esteja disponível
no mercado8, pronta para ser individualizada e
fixada, o mais habitual, pelo menos no Brasil, é
a construção da contenção 3X3 no consultório,
pelo próprio ortodontista ou pelo técnico de laboratório, depois da finalização da mecanoterapia,
imediatamente antes da retirada do aparelho. A
contenção fixa inferior 3X3 pode ser confeccionada com fio trançado especificamente fabricado
para este fim, como por exemplo, Wildcat (GAC
International), Penta-One (Masel Orthodontics),
Morelli, Triflex (Rocky Mountian Orthodontics),
Twist Flex (Unitek Corporation/3M), ou com fio
de aço compacto 0,6mm de diâmetro. Pode ser
colada somente nas suas extremidades, ou seja,
na lingual dos caninos, ou em todos os dentes
incorporados na contenção, na dependência
de alinhamento ou apinhamento na região dos
incisivos na documentação inicial. Aconselha-se
colar também os incisivos, em especial quando a
rotação dos mesmos faz parte da documentação
inicial.
A contenção fixa inferior 3X3 deve apresentar
as seguintes características:
1) Tangenciar a superfície lingual de todos os
dentes incluídos na contenção;
2) Ser confortável o suficiente para passar imperceptível ao paciente;
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3) O adesivo deve ter superfície regular e lisa para
não provocar irritação na ponta da língua;
4) Alívio nas papilas interproximais, para permitir a livre passagem do fio dental, condição fundamental para garantir higiene interproximal, e
5) Distância suficiente da margem gengival
para evitar o contato do metal com o tecido mole
e permitir a livre passagem do fio dental, para uma
higiene interproximal adequada, bem como de
instrumentos periodontais para eventual raspagem
e polimento coronário.
A partir de agora, o presente artigo explora, com
acompanhamento fotográfico, os passos operacionais na construção, colagem direta e remoção da
contenção lingual fixa inferior 3X3.
CONFECÇÃO: PASSOS OPERACIONAIS
Figura 1 – Ao final do tratamento ortodôntico os incisivos e
caninos inferiores espelham uma relação intra-arco perfeita: a
compatibilidade entre a massa dentária e o perímetro do arco
alveolar foi alcançada. Os dentes apresentam-se alinhados na
linha do rebordo alveolar e prontos para receber a contenção
lingual fixa, neste caso o 3X3. A instabilidade crítica na região
ântero-inferior tem levado muitos profissionais a confeccionar
e colar a mencionada contenção previamente à remoção do
aparelho fixo, com a intenção de perpetuar o posicionamento
imposto aos incisivos e caninos pela mecanoterapia. Evita-se
assim o hiato entre a retirada do aparelho e a instalação da
contenção.
a
b
c
d
Figura 2 – A permanência do aparelho oferece uma solução fácil e hábil para garantir a fixação da barra metálica à superfície
dentária, na área onde será colada, facilitando em muito o procedimento de colagem direta propriamente dito. A imobilização da
barra 3X3 pode ser garantida com fio dental (A, B) ou fio de amarrilho (C, D). Essa imobilização evita frustrações no momento
da adaptação da barra de contenção e substitui a necessidade das colagens indiretas10 ou semi-indiretas17,18, mencionadas na
literatura.
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Contenção Fixa Inferior 3x3: Considerações sobre a sua Confecção, Colagem Direta e Remoção
Figura 3 – A barra metálica pode ser confeccionada com fio compacto 0,6mm ou
com fio ortodôntico trançado específico, com espessura de .015” a .020”; de eficiência indistinta. O comprimento do fio deve ter perto de 35mm, variando de paciente
para paciente, de acordo com o diâmetro mesiodistal dos dentes em questão. Os fios
trançados para este fim estão disponíveis no mercado pelas seguintes companhias de
materiais ortodônticos: GAC International, Masel Orthodontics, Morelli, Rocky Mountain
Orthodontics, Unitek Corporation/3M. Todos eles desempenham bem o papel a que
se destinam.
a
b
Figura 4 – O segmento de fio deve ser contornado sobre o modelo de gesso recém-obtido, no laboratório, ou diretamente na
clínica, na superfície dentária, como está sendo feito nessa seqüência demonstrativa (A, B). Esse contorneamento é conseguido com
auxílio de um alicate 139 de tal modo que, ao final, o fio deve assentar passivamente na superfície lingual dos dentes inferiores,
caninos e incisivos, evitando a liberação de força sobre estes dentes uma vez fixada a contenção.
Figura 5 – O segmento de fio uma vez contornado deve
estar bem assentado na superfície lingual dos incisivos e
caninos inferiores, procurando tangenciar a maior superfície
desses dentes.
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Figura 6 – Nas suas extremidades o fio deve ser dobrado na
região de caninos para evitar o deslizamento do fio “dentro”
da resina polimerizada.
Figura 8 – Remoção do ácido, lavagem com água abundante
e secagem completa para receber o adesivo de esmalte. O
esbranquiçamento reflete a área desmineralizada provocada
pelo condicionamento ácido.
Figura 7 – Uma vez contornada a contenção inicia-se o
preparo das superfícies dentárias que irão receber o adesivo
para fixação da barra. O condicionamento da superfície de
esmalte inicia-se com a profilaxia com pedra pomes e água
e, na seqüência, aplica-se o ácido de acordo com as instruções do fabricante, via de regra o ácido fosfórico durante 30
segundos.
Figura 9 – Aplicação do adesivo, seguido de jatos de ar para
a evaporação do solvente e homogeneização da superfície pelo
agente de união.
Figura 10 – Polimerização do adesivo com a aplicação da luz,
10 segundos em cada face.
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Figura 11 – Com a barra imobilizada, a resina composta é
aplicada sobre a barra, fixando-a ao dente. A barra deve ficar
centralizada na coroa clínica lingual e longe pelo menos cerca
de 2mm das papilas gengivais para permitir a livre passagem
do fio dental, o acesso das cerdas da escova e o acesso de
instrumentos periodontais para remoção de eventuais depósitos
de placa e cálculo.
Figura 12 – A resina pode ser melhor adaptada com um
pincel para evitar desconforto para o paciente assim como
futuras infiltrações. A superfície da resina deve ser o menos
irregular possível para evitar o acúmulo de placa bacteriana.
Como a contenção é “invisível” por estar na superfície lingual,
a eleição da cor da resina não interfere na qualidade do
procedimento.
Figura 13 – Fixação completa da contenção fixa inferior
3X3. Observe que a contenção se apóia no centro da coroa
clínica, posicionada de maneira a contemplar três objetivos:
1) favorecer uma boa higienização pelo paciente, não impedindo ou dificultando a passagem do fio dental pelo espaço
interproximal e tão pouco a higienização com as cerdas da
escova ou a raspagem terapêutica com instrumentos periodontais, 2) afastar o aço da gengiva marginal para impedir
a irritação pelo contato físico, e 3) tornar-se imperceptível
ao paciente. A intenção é coibir os movimentos dentários
pós-tratamento ortodôntico entre os dentes incluídos na
colagem.
Figura 14 – A barra de contenção 3X3 é removida quando
o prazo estipulado pelo profissional para reduzir o potencial de
recidiva é vencido ou quando a condição periodontal exige uma
profilaxia sem a presença do aparelho contensor. A suspensão
inclui a remoção do adesivo com pedras especiais e a retirada
de barra de contenção com ajuda de um instrumento interposto entre a barra e a superfície do esmalte. Portanto, para
remoção da contenção fixa inferior 3X3 não é necessário mais
do que uma broca de remoção do adesivo e do instrumental
removedor de excesso para retirada da barra.
Figura 15 – A broca elimina o adesivo sobre a barra, facilitando a retirada da contenção.
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Figura 16 – A extremidade em cunha do removedor de
excesso é colocada entre a superfície dentária e a barra, que
num movimento de alavanca promove o deslocamento da
contenção.
Figura 18 – Eliminação dos restos de resina que permanecem no esmalte após a remoção da contenção 3X3.
Lower anterior fixed retainer:
construction, direct-bonding and
removal techniques
Abstract
The current paper illustrates the construction,
bonding and removal techniques of the lower
anterior fixed retainer. Additionally, some aspects
regarding relapse in orthodontics are described and
related studies are presented.
Key words: Lower fixed ratainer. Relapse.
Figura 17 – Deslocamento da barra de contenção. A suspensão da contenção 3X3 é feita de uma só vez, na data
programada. Os autores não têm experiência com a suspensão gradativa, como sugerida na literatura35, eliminando
inicialmente os caninos e permanecendo a contenção menor,
2X2, dando liberdade aos caninos para o ajuste posicional
sem que interfira na posição dos incisivos, ainda colados na
contenção inferior.
Figura 19 – Superfície lingual dos dentes anteriores inferiores após a remoção da contenção 3X3.
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Endereço para correspondência:
Omar Gabriel da Silva Filho
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP
Rua Silvio Marchione, 3-20
CEP – 17.012-900 - Bauru – São Paulo
E-mail: [email protected]