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Avaliação das Plexopatias fundamentos Garbino - ILSL Gramado – Rio Grande do Sul - 2014 Sumário • Definições • Ferramentas da investigação – Condução Motora, Condução Sensitiva e Eletromiografia • Clinica e estratégia de investigação: Plexo Braquial, Lombar e Sacral – Característica da lesão: axonal ou mielinica – Localização, Gravidade, Etiologia e Prognostico • Aspectos clínicos relevantes: Plexo Braquial, Lombar e Sacral Plexos definições Plexo Braquial: tronco superior, médio e inferior: Trança de 166.000 axonios Contribuições autonômicas Plexo lombar: femoral e obturatório, iliohipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral Plexo Sacral: Ciático, pudendos, inervação dos esfíncteres DYCK &THOMAS, 2005 Condução Nervosa Motora (CNM) Onda M (PAMC), Velocidade de condução (VC) e Onda F CNM 2 MU Onda F PAMC: POTENCIAL DE AÇÃO MOTOR COMPOSTO = soma de potenciais de UM = estimativa de axônios motores Onda F (latência tardia): condução proximal = raízes e plexos Onda M quantifica e é qualitativa • Traumáticas predominam: perda axonal – Redução de amplitude – Latências normais, Velocidades normais ou pouco reduzidas • Inflamatórias: desmielinização (amiotrofia neurálgica/ Parsonage-Turner e Actínicas) – Dispersão temporal (> duração, achatamento e polifasia) e Bloqueios de condução – Latências aumentadas e Velocidades bastante reduzidas (> 20% do limite inferior) Amplitudes da Onda M: comparação lado a lado – decisiva na graduação e prognóstico < 50% reduction = normal ≥ 50% reduction Diferenças > 50% 1. 50-80%: LEVE; 80-90%: MODERADA; > 90%: PRONUNCIADA1; SEM RESPOSTAS: LESÃO COMPLETA Heise CO et al. Motor conduction studies for prognostic assessment of obstretical plexopathy. Muscle Nerve, 2004. Condução sensitiva: decisiva na avaliação da topografia : pré e pós-ganglionar pré-ganglionar ← pós-ganglionar → Garbino pré-ganglionar pós-ganglionar – mielínica pós-ganglionar - axonal Sempre com clínica de perda sensitiva Condução sensitiva normal e anormal normal amplitude ↓ latência ↑ velocidade ↓ Condução sensitiva: mapear lesões pré e pós-ganglionares C6: Cut antebr lateral C6: radial sup L3 > l4:Cut femoral Ant e Lat C6: I e II dedos med T1: Cut antebr medial C7: III dedo mediano C8: V dedo Ulnar L5: Peroneiro superficial L4: Safeno S1: Sural Plantares S2, S1 Avaliação com Eletromiografia de agulha Mapeamento da distribuição de atividades desnervativas e quantificar o conjunto de Unidades Motoras (UM) preservado Cada ponto de EMG podemos analisar até 6 UM, cada músculo analisamos em média 4 pontos Em média 10 (8-12) músculos por exame = 240 neurônios motores que equivalem 0,14% de todos os neurônios dessa Trança de 166.000 axônios EMG é menos quantitativa que a Onda M não é em % ela é paramétrica: +++ ou - - - (1) Miótomo C5 1. Van Dijk JG et al. Needle electromyography at 1 month predicts paralysis of elbow flexion at 3 months in obstetric brachial plexus lesions. Developmental Medicine & Child Neurology, 2012. Lesões do Plexo braquial “Injuries of the brachial plexus are the worst of all peripheral nerves lesions” Birch et al, 1998 Wilbourn, AJ. Brachial Plexus Lesions. In: DYCK P J, THOMAS, P K. Peripheral Neuropathy. 4th ed, 2005. Plexo Braquial: Três platôs da incidência I. Ao nascimento: paralisia obstétrica: quanto ao gênero: 1:1 II. 18- 30 anos: trauma (tração/stretch; velocidade e, força), gênero 8-9:1 III. Acima de 50 anos: câncer, irradiações, traumas > fraturas e luxações de ombro Marginais: amiotrofia neurálgica, Parsonage- Turner:18- acima de 50 anos “US reports have been limited to reviews of sporadic cases” Augé WK et al, 2000 Desfiladeiro Torácico: adolescentes femininas: cost cerv 05-2%, gen: 1: 0,4 e 1 /20 a 80.000 com cost cerv: DT verdadeiro: 1/um milhão(2,3) 1. Brewin J et al. The prevalence of cervical ribs in a London population. Clin Anat. 2009 Apr;22(3):331-6. 2. Ferrante MA. The Thoracic Outlet Syndromes. MUSCLE & NERVE June 2012. Plexo Braquial: 5 componentes anatômicos 1 2 3 4 5 DYCK &THOMAS, 2005 1 e 2 acima e 4 e 5 abaixo da clavícula desenhada em pontilhado Troncos e raízes Divisões Cordas/fascículos nervos supraclavicular Fascículo Posterior: Axilar e Radial Fascículo Lateral: Musculocutâneo e Mediano Fascículo Medial: Mediano e Ulnar MBFC: medial brachial facial compartment syndrome: comporta-se como uma lesão do fascículo medial Nervos envolvidos? Qual a Topografia? Dorsal escapular Supraescapular Topografia: supraclavicular Localização/ topografia Supra ou Infraclavicular • Supraclavicular (> comum, avulsão freq:70%) – Quais troncos, 3 padrões: • superior C5 a C6 > superior e médio C5 a C7 ou > todos C5 a T1 (ordem de frequência) – quais raízes com avulsão do ramo ventral • CS pré e pós-ganglionar – avulsão de raiz sensitiva • Infraclavicular ( < comum, > prognostico) • Quais fascículos/cordas, quais nervos ou combinação Estratégia mínima para o exame do Plexo Braquial 1 Condução Sensitiva comparativa (%) lado a lado • Cutâneo antebraquial medial (n. musculocutâneo, C6, tronco superior) • Radial superficial (C6, C7, tronco superior, médio) • I (C6) e III (C7, tronco médio) dedos Mediano • V Ulnar (C8, tronco inferior) • Cutaneo antebraquial lateral (T1, tronco inferior) Estratégia mínima para o exame do Plexo Braquial 2 Condução motora comparativa (%) lado a lado • Acessório: raízes C3, C4 supraclavicular • Supraescapular: C5, C6, tronco superior infraclavicular • Axilar: C5, C6; tronco superior - Radial: C7, C8; tronco médio • Mediano e ulnar: C8, T1; tronco inferior homem, 60 a, 27 dias, prognóstico Lesão axonal completa Perda axonal parcial Bloqueiro de Condução (BC) Normal distal: BC proximal Perda axonal completa Perda axonal parcial Desfavorável regeneração parcial (leve, mod ou pron) Bom Qual a provável etiologia dessa lesão atípica? (multifocal, ou seja, com difentes tipos de lesão e mais acentuada em tronco inferior) Amiotrofia neurálgica do plexo braquial / Parsonage-Turner Estratégia mínima para o exame do Plexo Braquial 3- Eletromiografia unilateral • Trapézio: acima do tronco superior Supraclavicular • Supra e Infraespinhoso: C5, C6; tronco superior • Romboides: raiz C5 Infraclavicular • Deltoides e Biceps: C5, C6; tronco superior • Tríceps: C6, C7, C8; pronador redondo C6, C7; tronco médio • Ext ind, C7, C8; Abdutor Curto do Polegar,C8,T1 e 1º. Int Dors, C8,T1: tronco inferior • .......o que mais? Faltaram os estudos nos paravertebrais cervicais Clinica de avulsão de raiz • • • • • • • • • Trauma violento Lesão total Dor grave e queimação em mãos anestésicas Paralisia serratus anterior, romboides e supraespinhoso Horner: ptose, miose pupilar e sudorese Paralisia ipsilateral do hemidiafragma Tinel Supraclavicular negativo Escoliose cervical pós-traumática Lesão medular concomitante Clinica de infiltração neoplásica versus plexopatia actínica • Neo: inicio dor < 6 m pós irradiação, rápida, Horner, dor neuropática intensa, metástase em algum lugar, biópsia • Irradiação: inicio > 6 m, parestesias território do mediano, lenta progressão e duração de até > 4 anos, predominam parestesias – ENMG: Bloqueios a estimulação supraclavicular, Fasciculações e mioquimias Lesões do Plexo lombar e Sacral Donaghy, M. Lumbosacral Plexus Lesions. In: DYCK P J, THOMAS, P K. Peripheral Neuropathy. 4th ed, 2005. Plexo lombar e Sacral goteira entre o ilíaco e psoas na pelve baixa Lombar: t12, L1 -L3 e L4 Forame magno/ Grande forame Ligamento inguinal Sacral: S1, S3, S4 (fascículo L4, L5) Forame isquiático DYCK &THOMAS, 2005 Fratura luxação do anel pélvico Deslocamento da pubis Fratura dos ilíacos “The plexus bony ring encases most of the PLS. This protect it from direct trauma unless of severity sufficient to fracture-dislocation of the pélvis bones” A dificuldade no diagnóstico • “In practice the most common difficulty is to distinguish lumbosacral plexus from root lesions” 1 • “Pure clinically is impossible to differentiate multiple root from Plexus lesions”1 • “simultaneous envolvement of plexus, roots and peripheral nerves can occur in tumors infiltration or diabetes” 1 • Aqui a avaliação neurofisiológica é a ferramenta “padrão ouro” – condução sensitiva para diagnóstico 1. Donaghy, M. Lumbosacral Plexus Lesions. In: DYCK P J, THOMAS, P K. Peripheral Neuropathy. 4th ed, 2005. Estratégia mínima para o exame do Plexo lombar e sacral CN comparativa (%) • Condução Sensitiva lado a lado – – – – – Cutaneo femoral lat e ant: L3 > L4 Safeno: L4 Peroneiro/fibular superficial: L5 Sural: S1 Plantares medial e lateral: S1, S2 • Motora lado a lado – Femoral: l2, L3, L4 – Peroneiro/fibular: L5, s1 – Tibial: S2, s1 Estratégia mínima para o exame do Plexo lombar e Sacral –EMG Eletromiografia unilateral • Iliopsoas l1, L2, L3, l4; quadríceps l2, l3, L4: femoral - Adutores: L2, L3, L4: obturatório - P lombar • Gluteo Medio: acima do Ciático P sacral • Biceps femoral e semis: ciático: P sacral • Tibial anterior: l4; L5; Gastroc S1, S2; Plantares: S2, S1; S3 P sacral • Paravertebrais lombares Clinica: lesões de raiz versus nervo mais susceptíveis L5 > S1 > L4 • Pé quente, seco e vermelho da disautonomia dos nervos simpáticos retroperitoneais lombares (raiz) • Lesão de músculos proximais (raiz) • Nervos glúteos preservados ► lesões do Ciático (nervo) Relação do Ciático no Grande forame Sua relação com piriforme e os músculos gemeos superior e inferior e o obturado interno Quando suspeitar de lesão do plexo Lombar ou Sacral • • • • • • • • • Cirurgias pélvicas e abdominais, Parto Abuso de heroína intravenosa herpes simples genital > anorretal Neoplasias pélvicas e abdominais Radioterapia pélvica diabetes Injeções na nádega Fratura-luxação do anel pélvico Diátese hemorrágica – hematomas Donaghy, M. Lumbosacral Plexus Lesions. In: DYCK P J, THOMAS, P K. Peripheral Neuropathy. 4th ed., Elsevier, 2005, p. 1375-90. Condições cirúrgicas críticas • Femoral: na goteira entre ilíaco e psoas na pelve baixa durante – histerectomia, p. ex. • Posição de litotomia pode comprimir o Femoral sob o ligamento inguinal • Pé caído (Fibular) mais comum em obstetrícia 1/20002500 nos EUA. • Plexo Sacral, ciático e femoral após histerectomia via vaginal ou outras cirurgias do períneo com hiperabdução da coxa sob anestesia (> 32 mm de tração = lesão, PB > 15 mm) Donaghy, M. Lumbosacral Plexus Lesions. In: DYCK P J, THOMAS, P K. Peripheral Neuropathy. 4th ed., Elsevier, 2005, p. 1375-90. Tumores de nervo nos Plexo Lombar e Sacral “são incomuns exceto em pacientes com neurofibormatose / von Recklinghausen” • Contiguidade: coloretal, utero, próstata, ovário • Metastases: sarcomas, tumor de pulmão, linfoma, testiculo, mieloma, tireoide, melanoma Sintomas persistentes, graves e unilaterais (diferencial radiculares, meralgia) Instituto Lauro de Souza Lima Secretaria Estadual da Saúde do ESP BAURU – SP www.climebauru.com [email protected] www.ilsl.br – [email protected] GARBINO, J.A.