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Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO 1 – 2013 AULA 29 – 23/11 TÉCNICA de IMPOSIÇÃO por IMPACTO Trata-se de uma imposição que atinge todos os níveis do centro vital em atendimento (ativante, médio e calmante). Aplica-se assim: eleva-se ou distancia-se a mão do centro vital do paciente, na linha imaginária que segue do centro vorticoso, de forma perpendicular, até a distância de aproxima- damente 1 metro e arremessa-se a mão na direção do corpo do paciente, seguindo a linha perpendicular citada. Isso é feito de forma rápida, quase violenta, como se fosse ser dado um grande tapa no local do centro vital. Como a mão, a rigor, não sai da linha do centro vital, ele é, por isso mesmo, uma imposição, logo uma técnica concentradora, e como ela atinge, de forma brusca e intensa, o centro vital em todos os níveis (do calmante ao ativante) ele é impactante e costuma ser muito útil em casos de descongestionamento. Nervos cranianos São os que fazem conexão com o encéfalo. Par craniano Nome do nervo liga-se ao I Olfatório telencéfalo; o nervo II Óptico III Óculo-motor óptico liga-se ao IV Troclear diencéfalo; os V Trigêmio VI Abducente VII Facial VIII Vestíbulo-coclear IX Glossofaríngeo X Vago XI Acessório XII Hipoglosso O nervo olfatório demais, ligam-se ao tronco encefálico. SNC ENCÉFALO - - - - - CÉREBRO - - - - - TELENCÉFALO (= hemisférios) (crânio) DIENCÉFALO - - - - - - Pineal = Epífise (sist. Límbico) Tálamos Hipotálamo Hipófise TRONCO ENCEFÁLICO Mesencéfalo Ponte Bulbo CEREBELO MEDULA ESPINHAL I Par – Nervo olfatório Origem no bulbo olfatório (telencéfalo) Vista inferior da parte anterior do cérebro Nervo olfatório – I par Exclusivamente sensitivo, formado por numerosos feixes nervosos que saem da região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. II Par – Nervo óptico Terminações nervosas sensitivas que saem da retina formam grosso feixe de fibras que penetram no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras as quais se continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. II Par – Nervo óptico Origem no corpo geniculado lateral (diencéfalo) Os outros 10 pares saem do tronco encefálico III Par - Nervo Oculomotor Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos seguintes músculos do globo ocular: Extrínsecos: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Intrínsecos: músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da pupila. III Par - Nervo Oculomotor Nervo oculomotor IV Par – Nervo Troclear Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior e enerva o músculo extrínseco do globo ocular chamado oblíquo superior. VI Par – Nervo Abducente Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior e enerva o músculo extrínseco do globo ocular chamado reto lateral, que gira o globo para a lateral externa. Paralisia do VI par à esquerda (mais visível ao olhar para a esquerda). Nervo troclear – IV par Nervo abducente – VI par Nervo abducente Nervo troclear V Par – Nervo trigêmio Nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. A raiz sensitiva nasce no gânglio trigemial, que se localiza no osso temporal. Seu prolongamentos forma os três ramos do trigêmio: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça. Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos. Os impulsos exteroceptivos (temperatura, dor, pressão e tato) originam-se: a) da pele da face e da fronte; b) da conjuntiva ocular; c) da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais; d) dos dentes; e) dos 2/3 anteriores da língua; f) da maior parte da dura-máter craniana. Os impulsos proprioceptivos originam-se em receptores localizados nos músculos mastigado- res e na articulação temporomandibular. Ramo mandibular Ramo maxilar Ramo oftálmico A raiz motora do trigêmio é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores. Paralisia do Trigêmeo Paralisia do Nervo Trigêmeo do lado direito VII Par – Nervo Facial Emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora e uma raiz sensitiva. Juntamente com o VIII par, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, encurva-se fortemente para trás, formando um joelho onde existe um gânglio sensitivo. A seguir, emerge do crânio pelo forame estilo-mastóideo, atravessa a glândula parótida e distribui uma série de ramos. Nervo Facial – VII par Ramos motores: para os músculos mímicos, músculo estilohioideo e músculo digástrico, constituindo o componente funcional mais importante do VII par. Ramos sensitivos: - Gustação nos 2/3 anteriores da língua; -Sensibilidade: a) da parte posterior das fossas nasais e face superior do palato mole; b) de parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo; -Estímulo para secreção das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal; - Musculatura mímica. VIII Par - Nervo vestíbulo-coclear Exclusivamente sensitivo, penetra na ponte na região denominada ângulo ponto-cerebelar. Ocupa, juntamente com o nervo facial, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. Compõem-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, unidas em tronco comum. A parte vestibular é formada por fibras que conduzem impulsos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos da audição originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea. IX Par - Nervo glossofaríngeo Nervo misto que sai do crânio pelo forame jugular, apresenta dois gânglios, superior (ou jugular) e inferior (ou petroso), formados por neurônios sensitivos e ramificando-se na raiz da língua e na faringe. Compõe-se de fibras eferentes (motoras) e de fibras aferentes (sensitivas), estas de dois tipos: viscerais (vindas do gânglio inferior) e somáticas do gânglio superior). Entre as fibras aferentes viscerais do nervo glossofaríngeo merecem atenção as que enervam o seio e o corpo carotídeo e que constituem um nervo independente, o ramo do seio carotídeo. Estas fibras conduzem impulsos que informam continuamente o sistema nervoso central sobre as variações de pressão arterial e do teor de oxigênio do sangue. Nervo Glossofaríngeo SEIO CAROTÍDEO X Par - Nervo vago (SNA – parassimpático) O maior dos nervos cranianos é misto e essencialmente visceral. Sai do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdômen. Neste longo trajeto o nervo vago dá origem a numerosos ramos motores e sensitivos para a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a enervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Enerva todas as vísceras torácicas e abdominais. Provoca sudorese e bradicardia. XI Par - Nervo acessório É formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma raiz espinhal. A raiz craniana une-se ao nervo vago funcionalmente e constitui-se de dois tipos: a) fibras eferentes viscerais especiais – enervam os músculos da laringe através do nervo laríngeo recorrente. b) Fibras eferentes viscerais gerais – enervam vísceras torácicas juntamente com as fibras vagais. XI Par - Nervo Acessório A raiz espinhal é formada por filamentos radiculares que emergem da face lateral dos 5 ou 6 primeiros segmentos cervicais da medula e formam um tronco comum dividindo-se em um ramo interno e outro externo. O ramo interno reúne-se ao vago e distribui-se com ele. O ramo externo enerva os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. XI Par - Nervo Acessório XII Par - Nervo HIPOGLOSSO XII Par - Nervo hipoglosso Essencialmente motor, sai do crânio pelo canal hipoglosso, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. A língua é inervada por quatro nervos cranianos. O único motor é o hipoglosso e a inervação sensitiva é feita pelos seguintes pares cranianos: a) trigêmio – sensibilidade geral nos 2/3 anteriores; b) facial – sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores; c) glossofaríngeo – sensibilidade geral e gustativa no 1/3 posterior. “Jacob Melo responde” 1 - Sobre o passe auricular. “Tenho denominado a técnica que penetra o indivíduo pelo ouvido como "introjeção magnética ou fluídica". Ela, é bem verdade, pode ser realizada em qualquer parte do corpo, mas fundamentalmente se aplica via canal auditivo com o intuito de atingir determinados pontos do cérebro, notadamente aqueles ainda inacessíveis pelos instrumentos médicos. Para tanto, mesmo quando o magnetizador é palmar, há claros momentos (e não são esporádicos) em que a introjeção pede que o "jato magnético" seja impulsionado e conduzido pelos dedos, buscando-se atingir esses pontos referidos. Assim, não vejo a introjeção como sendo uma técnica comum nem aplicável a todos os casos. Mas pode ser que a intuição indique para fixar um ponto desarmonizado (costuma ser no frontal) e com a outra mão fazer a introjeção.” 2 – Sobre o magnetizador tomar cervejas de forma esporádicas. Em que isso poderá prejudicar o grupo no trabalho magnético? Veja bem: uma cerveja esporádica (ingerida em intervalos bem espaçados, como de 6 em 6 meses e com um mínimo de 48 horas do serviço magnético), em princípio não ofereceria problemas, mas... Se a pessoa já foi alcoólatra, isso é problema; se a pessoa tem problemas no fígado ou no sistema esplênico, isso é problema; se a pessoa, mesmo com uma cerveja, fica descompensado, isso é problema; se depois de uma ela passa para umas, isso é problema, ou seja: bebida alcoólica é muito mais problema do que solução. Isso, portanto, pode criar problemas ao grupo sim, até porque não dá para se confiar num magnetizador (exemplo de pessoa de bem e equilibrada) com odor de bebida. E, por fim, se a pessoa só bebe muito eventualmente, então fica a questão: pra que beber??? 3 – Sobre o magnetizador realizar movimentos que não têm nada a ver com o que foi ensinado para o passe magnético. “Via de regra, os indisciplinados precisam receber disciplina. É difícil unir a responsabilidade (presa ao que se aprendeu e ao que se deseja alcançar) com a liberdade (pois esta só funciona de verdade quando "se sabe mesmo" o que se faz, daí Allan Kardec ter usado a expressão "convenientemente empregado"). Particularmente, quando isso ocorre em nosso time, convidamos a pessoa a uma reflexão pessoal; se não funcionar, tratamos o assunto de forma aberta; se ainda assim não funcionar, pedimos à pessoa que estude um pouco mais e a retiramos do time temporariamente. É evidente que isso costuma gerar desgastes, mas é melhor salvaguardar o que é bom a se deixar que o mal se alastre, contaminando o todo.” Jornal Vórtice – abril de 2013 Minha irmã apresenta dores (leves e não contínuas) nas juntas das mãos, principalmente nos polegares e obteve o diagnóstico médico de Risartrose. Propus um tratamento magnético em que na primeira e única sessão procedi da seguinte forma: 1- alinhamento dos chacras - calmantes / dispersivos (tomando os cuidados com o coronário e o esplênico 2- em ambas as mãos , ao mesmo tempo, apliquei vários dispersivos calmantes locais e depois alguns concentrados locais também. Então novos dispersivos . A paciente relatou que na mesma noite , despertou do sono num horário da madrugada, fato incomum em relação ao seu sono habitual, com um forte e incômodo sentimento de "raiva“ em relação a atitudes de seus familiares e por motivos de importância menor, que normalmente no cotidiano ela releva. Tal sentimento a levou a desabafar pela manhã, com certa intolerância, e no decorrer do dia tais sentimentos cederam e ela voltou ao equilíbrio normal. Por conhecer bem a pessoa do paciente e saber que o ocorrido foi anormal , peço sua opinião se pode o tratamento ter influência e quais. •Rizartrose é um processo degenerativo articular (osteoartrose) localizado na base do polegar, na articulação trapézio-metacarpiana. Adilson Mota: Há sentimentos com relação a pessoas e acontecimentos que guardamos conosco gerando conflitos íntimos que não demonstramos para os outros e que, muitas vezes, nem nós mesmos sabemos de sua existência. Tais pensamentos, sem sofrer uma elaboração conveniente para que a situação conflitante se desfaça através da utilização dos preceitos evangélicos, podem gerar sintomas de doenças físicas e/ou psíquicas através do tempo. Há a possibilidade de, através do Magnetismo, gerarmos nos outros harmonia e equilíbrio no sistema energético, vital, psíquico. A partir daí, pensamentos, sentimentos e emoções guardados até mesmo sem que a gente os perceba podem vir à tona, meio que sem controle, pois surgem sem avisar e com um potencial muito grande. É como um tumor que se forma num músculo. Vai crescendo, crescendo, crescendo, sem que a gente perceba, até que surge embaixo da pele a massa purulenta. Quando a gente mexe, o pus sai com muita força e intensidade, pois exerce uma pressão forte de dentro para fora. Kardec já disse que o Magnetismo poderia melhorar também o aspecto moral do paciente.