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Transcript
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
Intro
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06
Introdução
Muitos fatores interferem no fluxo ou escoamento de um fluido.
A natureza possui estratégias interessantes e diversificadas de
estabelecer esses processos. Nesta atividade você verá como a
formação de redemoinhos pode facilitar o fluxo da água entre duas
garrafas PET unidas por seus gargalos.
Cadastrada por
Pedro Célio
Material - onde encontrar
em casa
Material - quanto custa
entre 10 e 25 reais
Tempo de apresentação
até 10 minutos
Dificuldade
fácil
Segurança
requer cuidados básicos
Tufão de água
Materiais Necessários
*
*
*
*
2 garrafas de PET (1,5L) com tampa
Furadeira ou Ferro de Solda
Fita isolante
Tubo de filme fotográfico
Materiais
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
Intro
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Passo 1
Mãos à obra
Pegue as tampinhas das garrafas de PET e cole-as, depois fure-as com o ferro de solda ou com a furadeira fazendo com que os furos fiquem na mesma direção.
Tampinhas furadas
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
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Passo 2
Dê duas voltas com a fita isolante em cada tampinha.
Passe a fita isolante
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várias experiências, um só lugar
Tufão de água
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Passo 3
Corte o fundo do tubo fotográfico de maneira que caibam as duas tampinhas dentro dele e coloque as
tampinhas dentro do tubo.
Corte o fundo do tubo
Coloque as tampinhas no tubo fotográfico
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
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Passo 4
Encha somente uma das garrafas com água, se quiser adicione algum corante. Tampe as garrafas de PET
com a tampinha de duas faces.
Coloque a garrafa com água virada para baixo e veja que a água escorre vagarosamente. Realize um
movimento rotacional na garrafa de cima de maneira que a de baixo não rode muito.
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Tufão de água
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Passo 5
O que acontece
Para compreender porque o turbilhão torna o fluxo de água contínuo, convém entender por que o fluxo
de água ocorre “às golfadas”, quando o turbilhão não se forma.
O que impede o fluxo contínuo na ausência do turbilhão é a ação da pressão do ar contido na garrafa de
baixo sobre a tensão superficial da água situada na união entre as duas garrafas, e a queda de pressão
no interior da garrafa de cima, depois que certa quantidade de água cai para a garrafa de baixo.
Para verificar como isso é verdadeiro, experimente produzir um pequeno furo no fundo de uma das
garrafas, quando ela estiver vazia, ocupando a parte superior do conjunto. Tape o furo em seguida e vire
a garrafa que foi furada para que ela se encha de água. O próximo passo consiste em virar novamente a
garrafa furada para o lado de cima.
Com essa nova exploração você verá que toda vez que o furo é tapado, desce um pouco de água, mas
essa pára de fluir.
A queda de um pouco de água aumenta a pressão do ar contido na garrafa de baixo, que é obrigado a
ocupar um volume menor, ao mesmo tempo em que diminui a pressão do ar contido na garrafa de cima,
que passa a ocupar um volume maior com a saída de um pouco de água.
Na situação em que nenhuma das garrafas está furada e a água é obrigada a descer sem o turbilhão,
ocorre a formação de uma grande “gota” de água cada vez que uma “golfada” de água invade a garrafa
de baixo. Ao mesmo tempo, uma grande bolha de ar penetra na parte inferior da garrafa de cima.
Enquanto uma grande “gota” cai no interior da garrafa de baixo, a grande bolha de ar sobe no interior da
garrafa de cima. Enquanto essa bolha não alcança a parte superior da garrafa de cima, a pressão do ar
contido nessa garrafa não aumenta. Sendo assim, uma nova grande “gota” não se forma.
A explosão da bolha de ar no alto da garrafa de cima, restabelece a pressão nessa garrafa e isso permite
a formação simultânea de uma nova “gota” de água e de uma nova bolha de ar na região situada entre
as bocas das duas garrafas.
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
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Passo 5
A formação do turbilhão deve-se à inércia da água. Ao iniciar movimentos circulares no interior da
garrafa, a tendência da água é a de “sair pela tangente”. Se a garrafa possuísse pequenos furos na
lateral, seu giro provocaria a saída de jatos tangentes de água, do mesmo modo que acontece no interior
de uma máquina de lavar quando o equipamento entre na fase de secagem da roupa.
A ausência de furos na lateral da garrafa impede a saída da água e obriga a água a se mover em contato
com as paredes da garrafa. A força gravitacional faz com que além de um movimento circular, a água
também se desloque para baixo. Com esses dois efeitos conjugados, a água se move em um turbilhão e
penetra com esse movimento na garrafa de baixo.
O turbilhão faz com que uma abertura permanente se forme na região de encontro das duas garrafas.
Por essa abertura o ar pode fluir continuamente da garrafa de baixo para a garrafa de cima, à medida
que a água atinge a garrafa de baixo e deixa a garrafa de cima. Desse modo, não ocorrem as variações
na pressão do ar que são responsáveis pelas “golfadas” de água que se formam na ausência do turbilhão.
várias experiências, um só lugar
Tufão de água
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Passo 6
Para saber mais
O escoamento da água em forma de redemoinho é um fenômeno estudado pela dinâmica dos fluidos.
Trata-se de um tema pouco estudado na educação básica por envolver o uso de equações não estudadas
nesse nível de ensino. Alguns livros de Física Geral usados no 3º grau trazem boas abordagens do tema
como é o caso do livro “Curso de Física Básica - 2 Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor” de H. Moysés
Nussenzveig.