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ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO PLANOS EIXOS - Eixo transversal - Eixo longitudinal - Eixo ântero-posterior Eixos da articulação do Joelho - Valgo fisiológico do joelho (170 graus) - Eixo mecânico do membro inferior Deslocamentos Laterais do Joelho Estruturas Ósseas Artic Tibiofemoral Artic Patelofemoral Fêmur •Fíbula Tíbia Patela (Andrews et al,2000) Estruturas Ósseas Fêmur - Côndilos assimétricos (med. > no sentido ant.-post.) e (lat. > no sentido lat.-lat.) - Revestidos por cartilagem - Epicôndilos (Malone et al, 2000) Estruturas Ósseas Tíbia - Platôs med. e lat. - Eminência intercondilar - Revestida por cartilagem - Tuberosidade da tíbia (Malone et al, 2000) Graus de Liberdade do Joelho - Extensão/Flexão Passivo -10° à 160° Ativo 0° à 140° - Rotação axial Externa passivo 0 - 50° Interna passivo 0 - 35° Externa ativa 0 - 40° Interna ativa 0 - 30° - Adução/abdução ADM 6° 2. Graus de Liberdade do Joelho “Qualquer impedimento do alcance de movimento da articulação, perturbará o padrão de carga normal e trará conseqüências” (Nordin & Frankel,2003) Movimentos Fisiológicos e Acessórios - Artrocinemática: movimentação da superfície articular - Osteocinemática: movimento da extremidade distal do osso Movimento da Superfície da Articulação CENTRO INSTANTÂNEO - Analisa movimento da superfície articular nos planos sagital e frontal; - Descreve movimento relativo uniplanar de 2 segmentos adjacentes e a direção do deslocamento dos pontos de contato entre os segmentos; - Ponto que não se move a qualquer momento dado (velocidade zero). Centro Instantâneo Localização Centro Instantâneo Normal X Alterado Centro Instantâneo Flexão / Extensão - Deslizamento puro (B) - Rolamento puro (C) - Deslizamento + rolamento Centro Instantâneo (deslocado) Graus de Liberdade do Joelho Rotação Axial - RI (0 a 30 graus) - RE ( 0 a 45 graus) - Movimento influenciado pela posição do joelho no plano sagital Mecanismo de Rotação Terminal - Rotação externa durante a extensão da tíbia (20 graus) - Dado pela conformação anatômica - Mecanismo proporciona estabilidade Mecanismo de Rotação Terminal Graus de Liberdade do Joelho Adução e Abdução - Movimentos influenciados pelo movimento no plano sagital - Aumento da amplitude com flexão até 30 graus - Restringida pela extensão total Ligamentos LCM - Origem: epicôndilo femoral medial - Inserção: borda tibial medial Função: estabiliza joelho contra forças de valgismo em ext. e fl. e também em RI (Cohen & Abdalla, 2003) Ligamentos LCL - Origem: côndilo femoral lat. - Inserção: cabeça da fíbula Função: estabilização lat. do joelho Ligamentos Colaterais - Tensos durante a extensão e folgam com a flexão - Limitam desvios em valgo e varo -Auxiliam na estabilidade com joelho em extensão - Limitam RE Ligamentos Cruzados LCA - Origem: região póst-med do côndilo femoral lat - Inserção: área intercondilar ant da tíbia Função: impede anteriorização da tíbia, RI -2 bandas: - anteromed (tensa fl) - posterolat (tensa ext) (Cohen & Abdalla, 2003) LCA “Strain on the Anterior Cruciate Ligament during Closed Kinetic chain Exercises” (Heijine et al, 2004) Ligamentos Cruzados LCP - Origem: face lat do côndilo femoral med - Inserção: área intercondilar post tíbia Função: impede posteriorização da tíbia e RE -2 bandas: - anterolat (tensa fl) - pósteromed (tensa ext) (Cohen & Abdalla, 2003) LCP - Estabiliza joelho em hiperextensão e em grandes graus de flexão -Auxilia na estabilização da RE de 30 a 40 graus, com joelho flexionado a 90 graus Tensão dos Ligamentos Cruzados nas rotações -RI (aproxima articulação) LCA tenso/LCP distendido -RE (separa articulação) LCA distendido/LCP tenso Meniscos - Med. (em forma de “C”, maior raio) -Lat. (forma circular) -Ligamento transverso (Cohen & Abdalla, 2003) Meniscos - Amplamente avascularizados - Artéria sup. e inf. média e lateral do joelho - 10 a 30% (medial) - 10 a 25% (lateral) (Cohen & Abdalla, 2003) Meniscos Funções: - Amortecer impactos - Aliviar pressões - Transformar estresses - Aumentar área de contato - Estabilidade - Nutrição - Reforçar LCT - Criar propriocepção - Limitar hiperflexão e hiperextensão (Cohen & Abdalla, 2003) Deslocamento dos meniscos na flexo-extensão Deslocamento dos meniscos na rotação axial Meniscos “Meniscos não só protegem a cartilagem articular e osso subcondral, mas também contribuem para a estabilização da articulação” Patela - > osso sesamóide do corpo - Imersa no tendão do quadríceps - Superfície post. é recoberta por cartilagem - Facetas int. e ext. (superior, média e inferior) - Faceta de flexão Patela - Patela alonga braço de alavanca do quadríceps - Patela permite distribuição mais larga de cargas de estresses compressivos no fêmur Articulação Patelofemoral Articulação Patelofemoral A função do mecanismo desta articulação é influenciada por estabilizadores dinâmicos e estáticos . - Dinâmicos: Quadríceps Pata de ganso + bíceps femoral (controle RI e RE tíbia) - Estáticos: Sulco femoral Retináculo extensor Trato iliotibial Tendão do quadríceps e patelar Quadríceps - Reto femoral - Vasto medial (VML e VMO) - Vasto lateral - Vasto intermédio Articulação Patelofemoral Movimentos da patela durante a flexão do joelho. Articulação Patelofemoral Áreas de contato da patela durante o movimento de flexão. Articulação Patelofemoral Vetor em valgo resultante Força de Compressão Patelofemoral A magnitude desta força é influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps. Articulação Patelofemoral A função desta articulação depende de sua capacidade para controlar forças no plano sagital e frontal. 3 fatores influenciam na mecânica do plano sagital: - Magnitude do vetor de força resultante dirigido posteriormente; - Impacto da gravidade sobre a força do quadríceps; - Área de contato entre patela e fêmur. Força de Compressão Patelofemoral CCA - Força do quadríceps - Força de compressão - Área de contato Força de Compressão Patelofemoral CCF Força de Compressão Patelofemoral EMG DOS MÚSCULOS QUADRÍCEPS E ISQUIOTIBIAIS DURANTE OS MOVIMENTOS DE FLEXÃO E EXTENSÃO DO JOELHO OBRIGADA!!!