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Filo Chordata
Grupo Craniata
Subfilo Vertebrata
Classe Agnatha (desprovidos mandíbulas)
Subclasse Ostracodermi (peixes extintos)
Subclasse Ciclostoma (Lampréias e feiticeiras)
Classe Placodermi (com mandíbulas primitivas) peixes extintos
Classe Chondrichthyes (tubarões, raias, quimeras)
Subclasse Elasmobranchii (tubarões e raias)
Subclasse Holocephali (quimeras)
Classe Osteichthyes (peixes ósseos)
Subclasse Actinopterygii (nadadeiras com raios)
Subclasse Sarcopterygii (nadadeiras carnosas)
• Classe Placodermi
• Era Paleozoica, Período Devoniano
• Eram animais grandes e pesados apresentando mandíbulas e
maxilas, placas ósseas, nadadeiras pares, manutenção da
notocorda, formação inicial das estruturas internas sejam elas
cartilaginosas ou ósseas (para formar o endoesqueleto) e a
presença de uma estrutura existente nos peixes até os dias atuais,
a bexiga natatória.
• Um dos primeiros grupos de peixes a desenvolver dentes e
mandíbulas, que evoluíram provavelmente a partir dos arcos
branquiais.
• Classe Chondrichthyes (gr. Chondros=cartilagem;
ichthys=peixe)
• tubarões, raias, quimeras
• Peixes cartilaginosos espécies menos diversificados que
peixes ósseos;
• Chondrichthyes são derivados de ancestrais que tinham
ossos desenvolvidos;
• Quase todos marinhos, somente 28 espécies água-doce.
Tubarão Branco
• Suclasse Holocephali (grego holo, todo + cephalo, cabeça) Quimeras
• Peixe-rato, peixe-coelho ou peixe-fantasma – remanescentes de
uma linhagem que divergiu da mais antiga linhagem de tubarões
(Era Paleozóica);
• Atualmente – 31 espécies viventes, habitam mares hemisfério
Norte.
• Semelhantes aos Elasmobrânquios;
• Distribuição Geográfica: Pacífico
Hydrolagus sp.
Ordem Chimaeriformes
• Suclasse Holocephali: Quimera
• Habita profundidades chegando até 913 m.
•Mede até 97 cm
•Cabeça grande em forma de cabeça de
coelho, e corpo comprido.
• Linha lateral composta por canais
proeminentes.
• Pele sem escamas - lisa e escorregadia.
• Tem um grande espinho na parte frontal da
primeira barbatana dorsal.
• Olhos verdes.
• Barbatana peitoral grande, triangular com
uma base carnuda.
• Alimenta-se de moluscos, crustáceos,
peixes, equinodermas e vermes.
•Prateado ou acastanhado, geralmente com
sombras iridescentes douradas, verdes e
azuis; possui pontos brancos no dorso.
• Margens escuras nas barbatanas dorsal e
caudal.
Hydrolagus colliei;
Ordem Chimaeriformes
• Chimaera monstrosa (peixe-rato)
• Cabeça comprimida.
• Um espinho à frente da primeira
nadadeira dorsal, cuja base é maior
que o espaço que a separa da
segunda dorsal.
• Barbatana anal separada da caudal.
• Habitat: 200 a 2000m profundidade
• Cor acastanhada ou acinzentada
com manchas escuras longitudinais.
• Dimensões: 1 m
• Distribuição Geográfica:Oceano
Atlântico
• Caracteres únicos das quimeras:
• Boca – maxilas com placas achatadas substitui
os dentes;
• Medem menos de 1,5 m
• Marinhas,
• Maxila superior completamente fundida ao
crânio;
• Alimentação: algas marinhas, moluscos,
equinodermas, crustáceos e peixes.
• Subclasse Elasmobranchii (gr elasmo, placa +
branch, brânquia) - Tubarões e Raias
• Há 9 ordens de elasmobrânquios viventes –
815 espécies;
•
•
•
•
MORFOLOGIA EXTERNA
Corpo fusiforme
BOCA ventral e rostro (parte frontal) pontudo;
Extremidade posterior coluna vertebral desvia-se para cima
terminado lobo superior da cauda - CAUDA HETEROCERCA
•
•
•
•
Nadadeiras pares – peitorais e pélvicas (macho clásper)
1 ou 2 dorsais
1 caudal
1 anal (maioria tubarões)
• MACHO – parte medial da nadadeira pélvica
modificada - CLÁSPER
• NARINAS pares (bolsas de fundo cego)
– Ventrais e anteriores a boca.
• OLHOS LATERAIS – sem pálpebras
• ESPIRÁCULOS – atrás dos olhos (remanescentes da 1ª
fenda branquial)
• 5 fendas branquiais anteriores a nadadeira peitoral
• PELE resistente coriácea
• Coberta por ESCAMAS PLACÓIDES DÉRMICAS
– semelhantes a dentes;
• Dispostas de forma a reduzir a turbulência da
água que flui ao longo do corpo durante
natação
• Tubarões podem localizar presas a
longas distâncias pelos:
• Mecanorreceptores do sistema
da linha lateral – percepção de
vibrações de baixa frequência
(pressão, tato)
• Sistema composto por órgãos
receptores especiais –
neuromastos – em tubos
interconectados e poros
estendendo-se ao longo dos lados
do corpo e sobre a cabeça.
• Tubarões utilizam eletrorrecepção para encontrar presas
enterradas na areia (percepção campos elétricos mínimos).
• ELETRORRECEPTORES – as ampolas de Lorenzini são
localizadas na cabeça do animal
• SISTEMA ESQUELÉTICO
• Crânio cartilaginoso completo – conhecido como
condrocrânio;
• Crânio parcialmente calcificado – ausência de osso
verdadeiro;
• 1º arco branquial – origina as maxilas superior e inferior –
conhecidas como cartilagem palatoquadrada e cartilagem
de Meckel;
• Tubarões e raias - maxila superior liga-se frouxamente ao
crânio e sustentada na parte posterior pelo 2º arco
branquial;
• Quimeras - maxila superior firmemente fundida ao crânio.
• SISTEMA MUSCULAR
• Realização de movimento de várias partes do corpo;
• Movimento muscular serve para abrir e fechar a boca, as aberturas
branquiais, movimentar olhos e nadadeiras e produzir movimentos
laterais a fim de promover a locomoção através da água;
• Peixes cartilaginosos e ósseos a musculatura axial dividida por septo
lateral ou horizontal em músculos epaxiais dorsais e músculos
hipoxiais ventrais
• SISTEMA CIRCULATÓRIO
• Dos Ciclóstomos aos Teleósteos (exceto Dipnóico)
• Sistema simples – o sangue não-oxigenado passa pelo coração
é bombeado para brânquias - oxigenado e distribuído para
corpo
• Oxigênio é transportado para tecidos pela hemoglobina contida
nas hemáceas e transportada para todas partes do corpo
• Coração - 4 câmaras seio venoso, átrio, ventrículo e cone
arterioso;
• SANGUE flui pelo seio venoso (câmara receptora) → átrio
(parede fina) → ventrículo (paredes espessas) → pelo cone
arterioso bombeado para fora pela aorta ventral → região
branquial para ser oxigenado → por vasos branquiais aferentes
→ sai das brânquias através de alças coletoras eferentes → aorta
dorsal
• Peixes cartilaginosos – cone arterioso tem vários conjuntos de
válvulas - impedem refluxo sanguíneo;
Sistema Circulatório
• SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Fendas branquiais desenvolvem-se de uma série de evaginações da faringe →
crescem para fora → vão encontro de invaginações vindas de fora para
dentro;
• Cada ponto junção forma fenda ou abertura → água entra pela boca passa
para faringe (fora);
• Divisões entre passagens contêm suportes ósseos ou cartilaginosos para os
filamentos branquiais localizados de cada lado;
• Cada brânquia ou holobrânquia é dividida em 2 partes – hemibrânquias
separadas por septo interbranquial;
• Distalmente cada septo interbrânquial forma uma aba → cada abertura
branquial abre-se separadamente para meio exterior
• Lamelas branquiais –
constituídas por pregas finas –
recobertas por epitélio
respiratório – com redes
vasculares → de modo que o
dióxido de carbono do sangue
pode ser trocado por oxigênio
dissolvido na água;
• Tubarões e raias – possuem 5
a 7 pares fendas branquiais
funcionais e 1 par de
aberturas anteriores nãorespiratórias – os espiráculos.
• SISTEMA DIGESTIVO
• Tubarões possuem conjuntos de dentes altamente desenvolvidos
– permitem agarrar e lacerar organismos;
• Raias e quimeras – dentes assumiram forma de placas largas –
trituram moluscos e outros organismos de concha dura;
Cavidade bucal abre-se na faringe (fendas branquiais) - Esôfago
curto quase não se diferencia do estômago forma J (ausente nas
quimeras);
Nos elasmobrânquios – INTESTINO (reto e curto) dividido em 2
porções:
1ª presença válvula espiral – aumenta superfície de absorção
Fígado e pâncreas – presentes – abre-se intestino;
Fígado - auxilia flutuação tubarões – glândula grande contendo
hidrocarboneto gorduroso – ESQUALENO
Fígado atua com grande bolsa de óleo flutuante – compensa peso
tubarão
Glândula retal – única nos cartilaginosos – secreta fluído incolor
contendo alta concentração de cloreto de sódio
• SISTEMA UROGENITAL
• Regula conteúdo de água no corpo, mantém equilíbrio
salino adequado e elimina resíduos nitrogenados;
• Desenvolvimento embrionário - vertebrados
amnióticos desenvolveram 3 tipos de rins : pronefro,
mesonefro e metanefro.
Pronefro – mais primitivo – somente
presente nos embriões vertebrados;
localizado na região anterior do corpo;
Funcional apenas peixes-bruxa adulto
nos demais degenera.
• Mesonefro – substitui protonefro –
localizado mais centralmente;
• Funcional dos embriões de répteis,
aves e mamíferos e contribui para
formação do rim adulto de peixes e
anfíbios – chamado de opistonefro.
• Consiste série de túbulos renais - cada
túbulo é enrolado na porção distal e
proximal - dirige-se para um ducto
coletor longitudinal comum chamado
ducto arquinéfrico - comunica-se com
meio externo pela cloaca;
• Metanefro – característico de adultos,
localizado mais caudalmente;
• Funcional dos répteis, aves e mamíferos
adultos.
• Produtos excretados incluem moléculas tóxicas e
moléculas em excesso no organismo.
• Podem ser eliminados de diversas formas, dependendo
do animal e do meio em que vive:
• Amônia – do metabolismo dos aminoácidos resulta
amoníaco que ao reagir com a água origina amônia que é
muito solúvel na água.
– Excreção típica de animais aquáticos, onde a perda de água não
constitui problema;
• Ácido úrico – em animais terrestres a perda de água
é perigosa e a amônia é tóxica para ser armazenada.
• Répteis, aves e insetos transformam a amônia no
fígado em ácido úrico, menos tóxico e insolúvel;
• Será removido do sangue pelos rins e excretado com
as fezes, numa forma quase seca;
• Uréia – formada no fígado a partir da amônia, é o
modo encontrado pelos mamíferos, peixes
cartilaginosos e anfíbios para reduzir a toxicidade e a
solubilidade dos resíduos.
• Retirada dos fluidos pelos rins e excretada sob a
forma de urina.
• Peixes cartilaginosos e ósseos
• GÔNODAS pares e sexos geralmente
distintos
• Fêmea – 2 ovidutos
• Elasmobrânquios – extremidades
superiores ovidutos fundidas - uma única
abertura infundibular ou óstio - saída
óvulos do ovário.
• Cada oviduto possui glândula de casca ovos fertilizados internamente e
encerrados casca córnea.
(Chondrichthyes, Rajidae)
Galíndez, 2010
• Macho - testículo liga-se região anterior do
ducto arquinéfrico por meio túbulos renais.
• Fertilização interna – macho desenvolvem
órgãos copuladores nas partes internas das
nadadeiras pélvicas.
• Cada nadadeira tem clásper – sulcado medialmente.
• Alguns ovíparos – depositam ovos na água.
• Ovovivíparos – incubam internamente – região
dilatada da extremidade inferior do oviduto – útero
• O saco de ovos de um tubarão esqualídeo, popularmente
conhecido como "Bolsa de Sereia“
• Nas espécies ovíparas (20% do total) a fêmea realiza a postura
dos ovos retangulares, protegidos por uma membrana
filamentosa, para que se grude em algas ou pedras.
• Nas espécie ovovivíparas (70%), o desenvolvimento dos ovos
ocorre no oviduto da fêmea, e o filhote já nasce pronto.
• Nas espécies vivíparas (10%), o desenvolvimento do embrião
realiza-se internamente, com ligações placentárias, e os
filhotes também já nascem prontos.
• A viviparidade garante que os filhotes sejam bem alimentados
durante o seu desenvolvimento, estando prontos para
sobreviver imediatamente após o nascimento.
• SISTEMA NERVOSO
• SNC surge embriologicamente - placa medular - forma tubo
neural;
• Extremidade anterior origina encéfalo primitivo constituído 3
vesículas:
• Encéfalo anterior ou prosencéfalo.
• Mesencéfalo.
• Encéfalo posterior ou rombencéfalo - continuo origina
medula espinhal e restante sistema nervoso.
• Encéfalos anterior e posterior
originam:
• Telencéfalo - função olfativa – origem
hemisférios cerebrais;
• Diencéfalo - centros impulsos olfativos
e visuais associado estruturas
glandulares – controle hormonal;
• Mesencéfalo - centro coordenação
nervosa;
• Metencéfalo (cerebelo) - coordenação
muscular, mais desenvolvido peixes
grandes;
• Mielencéfalo (bulbo) - centro da linha
lateral , respiração, ação cardíaca e
metabolismo;
• 10 pares nervos cranianos