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PNEUMOLOGIA
Introdução ao estudo Radiológico do Tórax.
PEC III
Acad. Franchesca Luz
COMO ESTUDAR O TÓRAX
• ´´ Uma olhada em uma radiografia de tórax,
frequentemente é suficiente para ´´ver´´ uma
anormalidade muito óbvia. Tendo em vista a mesma,
você deve pensar em sua identidade estrutural, a qual
raramente é tão óbvia, e tentar deduzir sua natureza
de acordo com um conhecimento da doença do
paciente.´´
Robert A. Novelline, M.D
• Na rotina de avaliação do Rx de tórax, normalmente temos uma
incidência póstero-anterior (PA) e outra em perfil esquerdo (P).
• O exame do tórax em perfil é extremamente necessário para
avaliação de regiões não visualizadas em incidência PA.
Salientando a região retroesternal, a região retrocárdica, seios
costofrênicos posteriores e região posterior das costelas.
Utilizado também juntamente com a incidência PA para localizar
antero-posteriormente determinada lesão.
• Outras incidências para avaliações específicas: decúbito lateral
com raios horizontais (derrames pleurais e mobilidade de
conteúdo de uma cavidade), ápico-lordóticas (ápices
pulmonares), radiografias em inspiração e expiração
(aprisionamento aéreo, mobilidade diafragmática,
expansibilidade pulmonar).
AVALIAÇÃO DO RX DE TÓRAX
• Sugere-se que a ánalise seja feita de fora para dentro,
comparando-se um hemitórax com outro.
1-PARTES MOLES (mamas,dobras axilares,fossas
supraclaviculares,linha clavicular,estado nutricional e etc.)
2-ESQUELETO TORÁCICO (costelas, coluna torácica, escápulas,
cláviculas, esterno, porção proximal dos úmeros)
• 3-ABDOME SUPERIOR,HEMICÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS E SEIOS
COSTOFRÊNICOS (avaliar órgãos da parte superior do abdome, observar
bolha gástrica, hemicúpula frênica direita é mais alta que a esquerda, as
cúpulas podem estar horizontalizadas em condições de hiperinsulflação
pulmonar, as cúpulas formam os seios costofrênicos e cardiofrênicos, área
onde os derrames pleurais tendem a se acumular, levando ao velamento
destes seios costofrênicos e cardiofrênicos juntamente com borramento do
contorno diafragmático.)
•
4-MEDIASTINO ( estudo um pouco dificultado pela densidade radiológica
semelhante das várias estruturas desta região, em PA avaliar os limites
mediastinais externos formados por átrio direito, veia cava, aorta, tronco da
artéria pulmonar e ventrículo esquerdo. Em P temos estes limites através do
ventrículo direito, inferior, vasos da base e timo ,superior, e esôfago e ramo
descendente da aorta, posterior).
•
5-HILOS PULMONARES ( composto por: artérias pulmonares, brônquios e
vasos linfáticos. Hilo direito tem localização mais baixa que o esquerdo, Se
aumento do volume é sugestivo de dilatação das artérias pulmonares, bem
como linfonodomegalias).
6-PLEURA (folhetos parietais e viscerais não são visíveis neste exame, mas
são visíveis quando o espaço entre estes é preenchido por algum material como
ar-pneumotórax, liquido-derrame pleural. Existem também cissuras à direita
temos duas a oblíqua e horizontal e à esquerda uma a oblíqua).
7-PULMÕES ( buscar diferenças de transparências, a imagem pulmonar na
normalidade é hipertransparente com estrias densas que são os vasos
pulmonares, os vasos do lobo superior são menores que os da base por
distribuição do fluxo sanguíneo e a gravidade, assim como na base há
presença de maior número de vasos pelos mesmos motivos. Lembrar que o
pulmão direito é divido pelas cisuras que formam o lobo superior, médio e
inferior e o pulmão esquerdo que tem lobo superior e inferior).
AVALIAÇÃO ATRAVÉS DE TC (TCAR)
• A TC tem ausência de sobreposição de imagens, e maior
discriminação de densidades, assim tendo uma melhor
sensibilidade. Permite alterar o contraste entre as estruturas
estudadas, ´´janelas´´, neste caso há duas opções a janela de
pulmão onde favorece a melhor visualização do parênquima
pulmonar e a janela de mediastino onde há melhor estudo de
estruturas com densidades de partes moles, liquídos,
calcificações e estruturas vasculares). A TCAR é a técnica de
TC utilizada para visualização do pulmão, esta tem cortes muito
finos de 1,0 mm a 1,5 mm de espessura.
•
padrões reticulares, opacidades nodulares, espessamento
boncovascular, consolidações pulmonares são melhor
vistos na TCAR que na radiografia de tórax.
• A opacidade em ´´vidro fosco´´ ou ´´vidro jateado´´ é uma
condição muito importante que produz um aumento nebuloso
das densidades pulmonares sem obscurecer os vasos
sanguíneos, associadas normalmente a pneumonias e edema
pulmonar.
PADRÕES ANORMAIS EM RADIOLOGIA DE TORÁX
•
Padão alveolar : É uma opacidade homogênea a nível alveolar, sendo definida como
´´ocupação do ar´´ por outras substâncias, podendo acometer todo o lobo.
•
Broncograma áereo: Pode estar presente no padrão alveolar, sendo percebido como
imagens tubulares radiotransparentes relacionadas aos brônquios normalmente aerados.
• Padrão Intersticial: O interstício pulmonar é o tecido conjuntivo de
sustentação que mantém a arquitetura alveolar.
•
Nos processos de Infiltração peribroncovascular é visível um borramento
dos contornos brônquicos, vasculares e dos hilos pulmonares e o
aparecimento de linhas horizontais densas, mais em base pulmonar,
indicativo de septos interlobulares espessados-cronicidade.
•
As infiltrações intersticiais parenquimatosas podem aparecer na forma de
padrão reticular, micronodular e reticulonodular.
• Em TC é chamado de opacidade em vidro fosco ou em vidro jateado.
• Sinal da Silhueta: Dado pelos contornos(linhas vistas na
radiografia) de contraste entre duas densidades diferentes.
•
Atelectasia: É o processo de expansão incompleta de um pulmão ou parte
dele com perda do volume pulmonar, colabamento e redução ou ausência
de ar nos alvéolos.
•
Associado na maioria das vezes com aumento na densidade radiográfica ´´puxa as estruturas para o lado que ocorre´´.
•
Pode-se observar deslocamento de uma fissura interlobar, aglomeração
broncovascular, elevação do diafragma, desvio traqueal, cardíaco,
mediastinal ipsilateral, e com hiperinsulflação compensatória de outros
lobos.
•
Linfonodomegalias: A Linfonodomegalia mediatinal e / ou hilar pode estar
presente em processos infecciosos e de outras etiologias.
•
Nas radiografias aparecem como massas, podendo evoluir para
calcificações.
• Nódulos: Lesões arredondadas ou ovaladas de limites precisos, com
menos de 3 cm de diâmetro.
•
•
Os nódulos devem ser avaliados quanto: tamanho, forma e contorno,
densidade, presença de calcificação ou escavação.
Aproximadamente 40% dos nódulos pulmonares solitários são malignos.
•
Massas: Lesões com características iguais aos nódulos, porém com mais
de 3 cm de diâmetro.
•
Escavação/Cavidades: Ocorrem quando uma área de necrose de uma
massa pulmonar comunica-se com uma via respiratória pérvia,
proporcionando drenagem.
• Bolha: Coleção de gás no parênquima pulmonar, com mais de 1cm e de
paredes finas. Resultado de área focal de destruição do parênquima
(enfisema).
• Derrame Pleural: Presença anormal de Liquído na cavidade pleural,
podendo ser classificado como transudato ou exsudato.
•
Se acumula por gravidade primeiro nos seios costrofrênicos
posteriores, com o paciente em posição ortostática.
•
Tem aparência característica nas radiografias frontais, com
opacidade homogênea. Os derrames podem ser livres, interlobares,
subpulmonares, laminares, loculados. sendo que cada um tem suas
características específicas.
• Lembrando que o derrame pleural pode também ser estudado pela
ultra-sonografia, quando estiver em volumes muito pequenos, ou para
realização de punção do liquido .
• Pneumotórax: Caracteriza-se por presença de gás no espaço pleural.
Visualizamos um espaço aéreo radiotransparente separando os folhetos
pleurais , na expiração a área ocupada pelo pneumotórax é aumentada e os
contornos são melhores visualizados.
• ´´Rx do tórax em expiração forçada``
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