Download NOMENCLATURA DO NAVIO

Survey
yes no Was this document useful for you?
   Thank you for your participation!

* Your assessment is very important for improving the workof artificial intelligence, which forms the content of this project

Document related concepts
no text concepts found
Transcript
FURG
Prof. Jorge Almeida
NOMENCLATURA DO NAVIO
1-1. Embarcação e navio
Embarcação é uma construção feita de madeira, concreto,
ferro, aço ou da combinação desses e outros materiais, que
flutua e é destinada a transportar pela água pessoas ou cargas.
Barco - tem o mesmo significado, mas usa-se pouco;
Navio, nau, nave - designam embarcações de grande porte;
Nau e nave - são palavras antiquadas, hoje empregadas apenas
no sentido figurado;
Vaso de guerra e belonave - significam navio de guerra, mas
são também pouco usados.
FURG
Prof. Jorge Almeida
NOMENCLATURA DO NAVIO
1-2. Casco
É o corpo do navio sem mastreação, ou
aparelhos acessórios, ou qualquer outro
arranjo.
O casco não possui uma forma geométrica definida;
A principal característica de sua forma é ter um plano de
simetria (plano diametral) que se imagina passar pelo eixo da
quilha.
Da forma adequada do casco dependem as qualidades náuticas
de um navio:
resistência mínima à propulsão;
mobilidade;
estabilidade de plataforma.
Prof. Jorge Almeida
FURG
PROA
Roda de proa
!Extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal
!Forma exterior adequada para mais facilmente fender o mar
Prof. Jorge Almeida
FURG
PROA
Prof. Jorge Almeida
FURG
PROA
Prof. Jorge Almeida
FURG
POPA
!Extremidade posterior do navio
!Forma exterior adequada para facilitar a passagem dos filetes
líquidos que preenchem o vazio deixado pelo navio, para tornar mais
eficiente a ação do leme e do hélice.
Prof. Jorge Almeida
FURG
POPA
FURG
POPA
Prof. Jorge Almeida
Prof. Jorge Almeida
FURG
BORDOS
BE
BB
Boreste
BB
BE
"Boreste (BE) – a parte à direita
"Bombordo (BB) – a parte à esquerda
Prof. Jorge Almeida
FURG
BORDOS
BOMBORDO
BORESTE
(ESTIBORDO)
Prof. Jorge Almeida
FURG
BORDOS
BORESTE
BOMBORDO
Prof. Jorge Almeida
FURG
MEIA-NAU
Popa
Proa
Meia-nau
Proa
Popa
Meia-nau
FURG
Bico de proa:
Avante e a ré:
Prof. Jorge Almeida
Parte extrema da proa de um navio
• Diz-se que qualquer coisa é de vante ou está
a vante (AV), quando está na proa,
• Diz-se que é de ré ou está a ré (AR),
quando está na popa.
! Ante-a-vante
! Ante-a-ré
Corpo de popa
Corpo de proa
FURG
Prof. Jorge Almeida
Obras vivas (OV): Parte do casco abaixo do plano de flutuação
em plena carga
Carena: Invólucro do casco nas obras vivas
Obras mortas (OM): Parte do casco acima do plano de flutuação
em plena carga
Costado: Invólucro do casco acima da linha d’água. (durante a
construção do navio, é o revestimento do casco acima do bojo)
Linha d’água (LA): Faixa pintada com tinta especial no casco
dos navios. (em Arquitetura Naval tem outro significado)
Prof. Jorge Almeida
FURG
Bojo: Parte da carena, formada pelo contorno de transição entre
sua parte quase horizontal, ou fundo do navio, e sua parte quase
vertical
Quilha
Bojo
Fundo
Bojo
Quilha
Bojo
Bojo
Fundo
Fundo do navio: Parte inferior do casco, desde a quilha até o bojo
Prof. Jorge Almeida
FURG
Boche
ch
Forro exterior
Amura
a de B
de BB
B
Forro exterior: Revestimento exterior do casco de um navio
Forro exterior
Bochechas: Partes curvas do costado de um e de outro bordo,
junto à roda de proa
Amura: O mesmo que bochecha. Amura é também uma direção
qualquer entre a proa e o través.
Prof. Jorge Almeida
FURG
Borda: É o limite superior do costado (termina na altura do
convés)
Borda-falsa: Parapeito do navio no convés, de
chapas mais leves que as outras chapas do costado.
Amurada: Parte interna dos costados.
FURG
Prof. Jorge Almeida
Alhetas: Partes curvas do costado, de um e de outro bordo junto
à popa
Painel de popa: Parte do costado do navio na popa, entre as alhetas
FURG
Prof. Jorge Almeida
Grinalda: Parte superior do painel de popa
Almeida: Parte curva do costado do navio, na popa, logo abaixo
do painel, e que forma com ele um ângulo obtuso ou uma
curvatura
Prof. Jorge Almeida
FURG
Delgados: Partes da carena mais afiladas a vante e a ré, de um e
de outro bordo, respectivamente, da roda de proa e do cadaste
Delgado AV
Delgado AR
Delgado AV
Delgado AR
FURG
Prof. Jorge Almeida
Cinta, cintura ou cintado do navio: Interseção do convés
resistente com o costado. A fiada de chapas na altura da cinta
também recebe o nome de cinta, cintura ou cintado; ela é sempre
contínua de proa a popa
Cinta
Fiada de chapas
da cinta
Quilha
Resbordo: Primeira fiada de chapas do forro exterior do fundo, de
um e de outro lado da quilha
FURG
Prof. Jorge Almeida
Calcanhar: Parte saliente formada no fundo de alguns navios
pelo pé de cadaste e a parte externa posterior da quilha
Quina: Qualquer mudança brusca de direção na superfície externa
do casco, ou em qualquer peça da estrutura
Costura: Interstício entre duas chapas contíguas de um
chapeamento
FURG
Prof. Jorge Almeida
Bosso do eixo: Saliência formada na carena de alguns navios em
torno do eixo do hélice
Cadaste interior
Cadaste exterior
Bosso do eixo
Suporte do tubo telescópio do eixo
FURG
Balanço de proa:
A parte da proa por
ante-a-vante da quilha
Balanço de popa:
A parte da popa por
ante-a-ré da quilha
Prof. Jorge Almeida
Prof. Jorge Almeida
FURG
Superestrutura: Construção feita sobre o convés principal
Castelo
de proa
Convés Convés
superior do Tijupá
Convés
principal
Poço AV
Convés do
passadiço
Tombadilho
Convés
principal
Poço AR
Superestrutura central
Prof. Jorge Almeida
FURG
Superestrutura
lateral:
Contrafeito:
Parte rebaixada no
costado do navio por
conveniência da carga ou
do serviço
FURG
Prof. Jorge Almeida
Recesso: Concavidade feita numa antepara a fim de alojar um
aparelho no compartimento, ou para obter melhor arranjo
Recesso do túnel: Parte de um túnel ampliada em sua seção, tal
como os recessos do túnel do eixo
FURG
Prof. Jorge Almeida
Talhamar:
Nos navios de madeira, é uma combinação de várias peças de
madeira, formando um corpo que sobressai da parte superior da
roda de proa; serve de apoio ao gurupés e dá um aspecto elegante à
proa do navio
Nos navios de aço o talhamar faz parte da roda de proa, da qual é
um prolongamento
Possuem talhamar a maior parte dos veleiros e somente alguns
navios de propulsão a hélice
FURG
Prof. Jorge Almeida
Talhamar:
Gurupés
Talhamar