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Enzimas de restrição ou
endonucleases de restrição de
tipo II
Descoberta
Sistemas de modificação restrição
Como actuam
Aplicações
Lise de bactérias após infecção fágica
Sistemas de Restrição-Modificação
X
X
X
X
Y
Y
X
X
Y
Y
Y
Modificação e restrição de um vírus, controlado pelo hospedeiro
Modificação do DNA
METILAÇÃO
1) Modificação do DNA- METILAÇÃO
2) Principal dador dos grupos metilo: SAM (S-adenosil metionina)
SAM
ATP
CH3 activo
S-adenosil-homocisteína
Metionina
CH3
Homocisteína
H2O
Exemplo de metilação
Metilações mais frequentes
•
•
•
•
m6A-
N6-metiladenina
m5C- C5-metilcitosina
m4C- N4-metilcitosina
hm5C- C5-hidroximetilcitosina
Sistemas de Restrição-Modificação
Tipo I- ex sistema EcoKI, que só clivam DNA NÃO METILADO
Tipo II- consoante a enzima podem clivar DNA METILADO ou NÃO METILADO
Tipo III
Sistemas de Restrição (endonucleases)
McrA- C*CGG
McrB- G*C
Mrr- C*AC e C*AG
Só clivam sequências METILADAS
Sistemas de Modificação (metilases sítio-específicas)
Dam
Dcm
(N6)
(C5)
Só METILAM
G*ATC
C*CAGG e
C*CTGG
Características das enzimas dos Sistemas de
Modificação-Restrição
de tipo I, II e III
Sequências de reconhecimento
das enzimas de restrição
Tipo I
EcoAI
EcoKI
StySPI
GAGNNNNNNNGTCA
AACNNNNNNGTGC
AACNNNNNNGTRC
Corte na mais de 1000 pb da sequência de
reconhecimento que é bipartida e assimétrica
G/AATTC
TGG/CCA
CTGCA/G
Corte na, ou muito próximo da sequência de
reconhecimento que é PALINDRÓMICA e de 4 a 8 pb
CAGCAG
AGACC
CGAAT
Corte a 24-26 pb a jusante da sequência de
reconhecimento que é assimétrica e de 5 a 7 pb
Tipo II
EcoRI
BalI
PstI
Tipo III
EcoP151
EcoPI
HinfIII
Locais de corte, se^quências de reconhecimento, locais de restrição
N- A, C, G ou T; R- G ou A
Palíndromos
RADAR
MADAM IN EDEN I’AM ADAM
ESOPE RESTE ICI ET SE REPOSE
5’-GAATTC-3’
3’-CTTAAG-5’
Endonucleases de tipo II
•
•
•
•
•
•
AccI
AluI
BamHI
EcoRI
HaeIII
Sau3AI
Acinetobacter calcoaceticus
Arthrobacter luteus
Bacillus amyloliquefaciens H
Escherichia coli
Haemophilus aegyptius
Staphylococcus aureus 3A
Type II restriction enzymes
Natureza das extremidades geradas após corte com as enzimas de
restrição, é determinada pelo lado da ligação fosfodiéster onde ocorre o
corte
3’-OH
5’-P
Resultado da digestão do DNA com diferentes enzimas de
restrição
Extremidades cegas e
coesivas (ou salientes)
Extremidades 5’ e 3’
projectadas
a 5’ do eixo de simetria
a 3’ do eixo de simetria
As mesmas extremidades
coesivas, produzidas por
diferentes enzimas de restrição
Sistema de modificação-restrição das enzimas de tipo
II
(Exemplo)
A enzima de restrição cliva na sequência de reconhecimento:
…aactGAATTCtcgac…
…ttgaCTTAAGagctg…
…aactG
…ttgaCTTAA
AATTCtcgac…
Gagctg…
A metilase de EcoRI (M.EcoRI), cataliza a transferência de grupos metilo de
SAM para as adeninas marcadas com * na sequência de reconhecimento
…aact G A *A T T C tcgac…
…ttga C T T *A A G agctg…
A modificação da adenina (A*) para 6-metiladenina, protege o DNA da
clivagem pela EcoRI
Sistema de Modificação-Restrição
Tipo I- sistema EcoK
HsdS
Determinante da especificidade de HsdM e HsdR
A mutação HsdS elimina a actividade de HsdM e HsdR
HsdM DNA metilase
Metila na sequência AN6ACNNNNNNGTGC ou GCN6ANNNNNNGTT
O DNA isolado numa estirpe hsdM- é clivado num hospedeiro HsdR
HsdR Enzima de restrição
A ausência desta actividade permite a entrada de DNA propagado em
estirpes ou fontes que não E. coli
Enzimas de Tipo I ligam-se à sequência alvo, metilando-a, ou
clivando o DNA, consoante o estado de metilação deste
Cliva DNA não metilado
Genótipos e fenótipos de mutantes hsd no sistema
EcoK
GENÓTIPO
FENÓTIPO
hsdS
hsdR
+
+
+
+
+
+
hsdM
+
+
+
-
r+ m +
r- mr- m+
r- m-
A subunidade HsdM é indispensável à função de restrição por HsdR
Sistema de Modificação
Metilação Dam
Metilação Dam: Gm6ATC
(grupo metilo na posição N6 da adenina: N6-metiladenina )
1- Enzimas de restrição de tipo II (ex.), bloqueadas por metilação Dam
ClaI
G*ATCGAT
XbaI
TCTAG*ATC
MboI
G*ATC
2- Enzimas de restrição de tipo II (ex.), não bloqueadas por metilação Dam
BamHI
GG*ATCC
PvuI
CG*ATCG
Sau3AI
G*ATC
A negrito- a sequência de reconhecimento da enzima de restrição de tipo II
Diferentes padrões de metilação
vs
diferentes sensibilidades de clivagem
Uma sequência de DNA pode sofrer diferentes metilações, adquirindo
diferentes padrões de metilação, consoante a especificidade das
metilases da célula
Ex.
Gm6ATC (Dam)
GATm5C
GATm4C
GAThm5C
As enzimas de restrição podem apresentar diferentes sensibilidades
aos diversos padrões de metilação
Ex: Sau3A1
CLIVA
Gm6ATC
NÃO CLIVA
GATm5C
GATm4C
GAThm5C
Enzimas de restrição tipo II,
com diferente sensibilidade à metilação
DpnII
não CLIVA
Gm6ATC
CTm6AG
GATC
CTAG
Sau3AI
GATC
CTAG
CLIVA
DpnI
GATC
CTAG
CLIVA
Gm6ATC
CTm6AG
DpnI só corta sequência de reconhecimento quando metilada
DpnII “ “
“
“
“
“
não metilada
Sau3AI “
“
“
“
“
metilada e não metilada
CLIVA
DpnI
NÃO
CLIVA
GATC
DpnII
SÓ CLIVA
GATC
NÃO CLIVA
G*ATC
Metilase
GAT C
Protecção
da
Restrição
As estirpes de Diplococcus pneumoniae que
produzem DpnI e DpnII terão que possuir padrões
de metilação adequados à protecção da restrição
por cada uma destas enzimas
G*AT C
Aplicação das enzimas de restrição de
tipo II
DNA cloning
DNA cloning...
• One of the most important goals of recombinant DNA
technology is to clone a particular gene of interest or other
DNA fragment of interest
• The approach used to clone a specific gene, depends to a large
degree on:
– the gene
– what is known about it
– objective
• Among the several tools needed for cloning, lets consider:
–
–
–
–
restriction enzymes
vector DNA
DNA ligase
host cell
Isolating and cloning a DNA fragment
Construction of a
recombinant DNA molecule
Reacção de ligação entre duas moléculas de DNA
VECTORS
• Central component of gene cloning experiments
• Two types of naturally ocurring DNA molecules:
– Plamids
– Bacteriophages
• Properties
– Self-replicating
– Unique restriction enzymes cleavage sites
– Selectable marker
– Easy to recover
Marcas importantes de um plasmídio
Marca de resistência a um
antibiótico para o qual a estirpe
hospedeiro é sensível
Clones de um plamídio recombinante
Bacteria cell transformation
• Introduction of recombinant DNA molecules into a host
(ex. E. coli)
• Different procedures:
– inducing competence (CaCl2, MgCl2, Licl)
– electroporation
Transformed cells are isolated in
SELECTION MEDIA
(a) Introduction of free DNA into bacterial cells (TRANSFORMATION)
Competent bacterial cells
+
Recombinant DNA plasmid
SELECTION MEDIA
Recombinant DNA clones
Non-recombinant DNA plasmid.
Bacteria cells harbouring this plasmid
will grow, but won’t be recombinant clones
Ex. ANTIBIOTIC selection of
plasmid DNA
(recombinant and non-recombinant)
Each colony, a large number of cells, results from one initial single cell
Cell divides and vectors are passed to progeny
Each colony is a CLONE, ie, contains identical copies of recombinant DNA molecules
Within the host, vector directs the copy number of recombinant DNA molecules.
Características dos hospedeiros
vs
metilação
Ex.
DNA recombinante amplificado numa estirpe Dam
TC
G*A G
A
CT*
MboI
G*ATC
G*AT
C
CT*A
G
GATC
CTAG
não cliva
sequências metiladas
G*ATC
CT*AG
Sau3AI GATC
CTAG
cliva
sequências metiladas
G*ATC
CT*AG
Características dos hospedeiros
vs
metilação
Ex.
DNA humano
*CpG
Clonagem em estirpes (mutantes em Sistemas de Restrição)
mcrA-
McrA- Cm5CGG
mcrBC-
McrBC- Gm5C
Gh5C
GN4C
Isoesquizómeros
1- Reconhecem a mesma sequência e clivam nos mesmos locais
AccIII
BspEI
TCCGGA
AGGCCT
TCCGGA
AGGCCT
Extremidades compatíveis com
XmaI
CCCGGG
GGGCCC
2- Reconhecem a mesma sequência mas clivam em locais diferentes
Acc65I
GGTACC
CCATGG
XmaI
CCCGGG
GGGCCC
KpnI
GGTACC
CCATGG
SmaI
CCCGGG
GGGCCC
3- Reconhecem a mesma sequência mas apresentam diferente sensibilidade à metilação
DpnII e MboI não clivam G*ATC metilado vs Sau3AI cliva G*ATC metilado
DpnI cliva G*ATC metilado vs MboI não cliva G*ATC não metilado e ainda clivam em
locais diferentes
Posso amplificar DNA humano numa estirpe de E. coli mcrA- e mcrBCe posteriormente clivá-lo com MspI? E com HpaII? Porquê?
MspI e HpaII são isoesquizómeros, mas HpaII é bloqueada pela metilação em CG, realizada
nos mamíferos e pelas enzimas de modificação Dcm.
MspI- não é sensível à metilação, Dcm ou metilação CpG dos mamíferos, ie,
Cm5CGG.
No entanto não cliva em m4CCGG, m5CCGG, Cm4CGG e hm5Chm5CGG
HpaII- não cliva em Cm5CGG,
m4CCGG, m5CCGG,
Cm4CGG e hm5Chm5CGG
Metilação em organismos eucariotas- um
outro significado biológico
• Mto variável consoante o organismo em causa.
Ex. Drosophila- DNA não metilado
• Geralmente a metilação está associada a mecanismos
de silenciamento génico
REGULAÇÃO EPIGÉNICA
Alteração da expressão génica que não se deve a alterações na sequência
de DNA, mas a algo que “a somar à sequência de DNA”, influi a expressão
génica, como seja:
- modificação de bases
- factores proteicos que se ligam ao DNA