Download “Centro” da salivação

Document related concepts
no text concepts found
Transcript
Fisiologia do Sistema
Digestório
e aplicações clínicas
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto
Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas
CCB-UFSC
Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema
Digestório relacionada à Clínica Médica. Disponível em:
<http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: (coloque a data aqui)
Esta apresentação foi utilizada em
minhas aulas para a graduação em
Medicina (6ª fase) até o ano de 2007.
Para que este material não se perca,
deixo aqui à disposição daqueles que
eventualmente tenham interesse porém,
ele carece de revisão constante.
Bons estudos!
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto
Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas
CCB-UFSC
Esta apresentação e outros materiais
relacionados, incluindo sugestões de
bibliografia, estão disponíveis na página
dedicada à 6ª fase da Medicina em meu
website:
www.cristina.prof.ufsc.br
Porém, o acesso é restrito e exige nome
de usuário e senha que serão divulgados
em sala de aula ou poderão ser
solicitados diretamente à Profa. Cristina.
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto
Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas
CCB-UFSC
Caso interesse, consulte sugestões de:
Bibliografia básica
Recursos disponíveis on-line
relacionados
à Gastroenterologia, incluindo livrostextos completos e gratuitos pela rede
UFSC
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto
Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas
CCB-UFSC
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 funções, composição e produção
 regulação da secreção
 disfunções da secreção salivar
 Motilidade (tipos, funções e regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfagia
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 Funções, composição e produção
 Regulação da secreção
 Disfunções da secreção salivar
 Motilidade (tipos, funções e regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfagia
Glândulas salivares
 3 pares de glândulas extrínsecas conectadas à cavidade oral por
ductos - parótidas, submandibulares e sublingüais
 Pequenas glândulas intrínsecas encontradas sob a membrana
mucosa da boca, lábios, bochechas e língua – secretam em taxa
relativamente constante
Saladin, 2001
Glândulas salivares
 Parótidas: alto conteúdo de H20,
eletrólitos e enzimas; Ducto de
Stenon
 Submandibulares: secreção
mista; Ducto de Wharton emerge
na papila sublingüal ao lado do
frênulo.
 Sublingüais: secreção mucosa;
ducto de Bartholin que emerge nas
pregas sublingüais
 Glândulas salivares menores
(orais)
Arco zigomático
Ângulo da
mandíbula
extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt
Histologia das glândulas salivares anexas
 Células acinares
(serosa, mucosa ou sero-mucosa)
 Células ductais
(intercalar, estriado
e excretor)
 Células mioepiteliais
localizadas entre a
membrana basal
e as células acinares.
Junqueira e Carneiro, 2001
extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt
As células
mioepiteliais das
glândulas salivares
Quando estimuladas pelo SNA
(Parassimpático e Simpático), contraemse, “ordenhando” os ácinos e
promovendo a ejeção da saliva préformada (~gls. mamárias).
extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt
Informações gerais sobre a salivação
Produção diária: 1,0 - 1,5 L
pH (variável com o fluxo): 6,2 – 7,2
80-90% da produção diária

ocorre por estímulos durante a
alimentação (paladar,
olfação e forças mastigatórias)
Baixa secreção: sono
Melvin et al., 2005
Composição da saliva
Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos
 PRODUTOS ORGÂNICOS, compostos por proteínas salivares de 4 tipos:
 P. Enzimáticas:
 AMILASE: Inicia a hidrólise do amido e glicogênio da dieta mas com ação limita já
que é inativada pel acidez gástrica.
 LACTOPEROXIDASE: ação antibacteriana; destrói microorganismos ao catalizar
peróxido de oxigênio.
 LISOZIMA : ação antibacteriana; inibe o crescimento bacteriano.
 P. ricas em prolina:
 MUCINAS: capacidade de formar uma pseudomembrana sobre superfícies; tem
função protetora.
 P. Aromáticas:
 GUSTINA, que acentua o paladar.
 ESTATERINA, que produz remineralização e evita a precipitação ou cristalização de
sais de fosfato de cálcio supersaturado nos ductos salivares.
 HISTATINA, que liga-se à hidroxiapatita; idem acima
LACTOFERRINA, que retarda o crescimento bacteriano.
 ALBUMINA, que produz enlaces aromáticos.
Imunoglobulinas (IgA)
PRODUTOS INORGÂNICOS: Cálcio, fluor, Sódio, Potássio, Bicarbonato,
Fosfato, Cloro, Magnésio, etc.
http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.html
COMPARAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DA
SALIVA E DO PLASMA
A saliva é hipotônica em relação ao plasma
extraído, enquanto disponível (2007), de: http://www.uv.es/~salgado/odonto/ documento: http://www.uv.es/~salgado/odonto/.files/Tema21.pdf
A multifuncionalidade da saliva
Amilases, Cistatinas,
Histatinas, Mucinas,
Peroxidases
Cistatinas,
Mucinas
Histatinas
Anidrases carbônicas,
Histatinas
AntiTamponaBacteria
mento
na
AntiViral
Digestão
Antifúngico
“Famílias”
salivares
Mineralização
LubrificaProteção ção e viscotecidual elasticidade
Amilases,
Cistatinas, Mucinas,
Proteínas ricas-em-Prolina
(PRP), Estaterinas
adapted from M.J. Levine, 1993
Amilases,
Mucinas, Lipase
Cistatinas,
Histatinas,
Proteínas
ricasem-Prolina
(PRP) e
Estaterinas
Mucinas, estaterinas
extraído de: http://www.umich.edu/~bmsteach/lopatin/salivarygland/salivarygland.html Arquivo:
http://www.umich.edu/~bmsteach/lopatin/salivarygland/lectures/download/Chem_Comp_&_Funct.ppt
MANIFESTAÇÕES DA SALIVAÇÃO ADEQUADA
 Bem-estar bucal ou da mucosa bucal dada pela
sua umidade
 Deglutição praticamente imperceptível
 Fala realizada sem dificuldade
 Formação de bolo alimentar de maneira
adequada e eficiente, tanto em qualidade
quanto em velocidade
 Volume da saliva oral suficiente para cuspidura
 Manutenção da integridade da mucosa oral e
dos dentes
•Cisternas & Douglas, 2004
Múltiplas funções que a SALIVA exerce no trato
digestório superior e, em especial, na boca:
 Limpeza mecânica de restos alimentares e bactérias
 Lubrificação das superfícies orais
 Proteção dos dentes e mucosa orofaríngea
 Neutralização de ácidos orais e diluição de detritos
 Atividade antimicrobiana
 Funções excretoras (metais pesados e uréia);
transmissão de vírus
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
Múltiplas funções que a SALIVA exerce no trato
digestório superior e, em especial, na boca:
 Dissolução de compostos para o paladar
 Facilitação da fala, mastigação e deglutição
 Formação do bolo alimentar para deglutição
 Digestão inicial de amido e lipídeos
 Limpeza esofagiana e tamponamento do ácido
gástrico após refluxos normais.
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
A importância da SALIVA é bem ilustrada em
indivíduos que sofrem de hipofunção das
glândulas salivares quando manifestam:
 Dor
 Aumento da incidência de cáries
 Infecções oportunistas, tais como por
Candida albicans, dentre outros.
Melvin et al., 2005
A importância da SALIVA é bem ilustrada em
indivíduos que sofrem de hipofunção das
glândulas salivares quando manifestam:
Complicações orais p. ex.,
do Diabetes Mellitus
(causa possível: degeneração
neural)
 Periodontites e gengivites
 Hiposalivação (xerostomia)
 Cáries
 Candidíase
 Síndrome da ardência bucal
 Abcessos periodontais
 Edentulismo (perda dos dentes)
extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt
Formação da saliva
O processo secretor inicia-se nas células
acinares, que formam inicialmente um fluido
primário isotônico ao plasma, que sofre
posteriormente nos ductos reabsorção de
Na+ e Cl- e secreção de K+ e de HCO3-,
deixando a saliva hipotônica e menos
ácida.
Nakamoto et al., 2005
Secreção das glândulas salivares
Representação esquemática
do modelo de secreção
salivar em dois estágios
ácino
A ritmos máximos de secreção, as
glândulas salivares podem secretar
até 1 ml/min por grama de tecido,
isto é, o próprio peso por minuto.
ductos
estriados e
secretórios
Ducto impermeável
à água
Berne et al., 2004
Mecanismos secretores dependentes do movimento transepitelial do Cloreto
Célula acinar
Na+ ClNa+, Cl- e HCO3- iso
hipo
K+
H2 O
canais de H2O : AQP-5
Fig 1 - Cl–-dependent secretion model. Acinar cell secretion model based on the entry of Cl– across the
basolateral membrane mediated by a Na+/K+/2Cl– cotransporter and the paired Na+/H+ and Cl–/HCO3–
exchangers. Cl– exit across the apical membrane via a Cl– channel. Acinar cells are homogeneous, therefore
the different transport elements are spread out for clarity, but all occur in each cell. Nakamoto et al., 2005
HCO3-
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 Funções, composição e produção
 Regulação da secreção
 Disfunções da secreção salivar
 Motilidade (tipos, funções e regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfunções da deglutição
Reflexos incondicionados
• São aqueles que estimulam a salivação sem que haja o
aprendizado (p. ex., apresentação de comida a um indivíduo faminto).
O médico russo Ivan Petrovich Pavlov (1849 - 1936) percebeu que a apresentação de
alimento desencadeava, em cães famintos, um reflexo natural de salivação.
A associação sistemática entre a apresentação de alimento e o barulho de uma campainha,
provoca, depois de um certo tempo, o reflexo condicionado, ou seja, apenas o som da
campainha é capaz de desencadear de salivação no cão faminto.
.
http://nobelprize.org/medicine/laureates/1904/pavlov-bio.html
Reflexos condicionados
• São os que necessitam de experiência prévia, repetitiva
e associativa entre alimentação e olfação/visão.
O médico russo Ivan Petrovich Pavlov (1849 - 1936) percebeu que a apresentação de
alimento desencadeava, em cães famintos, um reflexo natural de salivação.
A associação sistemática entre a apresentação de alimento e o barulho de uma campainha,
provoca, depois de um certo tempo, o reflexo condicionado, ou seja, apenas o som da
campainha é capaz de desencadear de salivação no cão faminto.
Pavlov recebeu o Prêmio Nobel em 1904
de Fisiologia e Medicina, por suas
pesquisas.
http://nobelprize.org/medicine/laureates/1904/pavlov-bio.htm l
Reflexos condicionados
• São os que necessitam aprendizado prévio e repetitivo,
como a olfação e a visão.
• Ex: uma criança lactente não reage (salivando) como
um adulto.
extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt
“Centros” superiores
Os principais componentes envolvidos na
ativação neural das glândulas salivares:
Início da salivação por
reflexos
incondicionados:
Estimulação pelos diversos
receptores, dentre eles os
quimioreceptores das
papilas gustativas e
mecanorreceptores dos
ligamentos periodontais. A
inervação aferente
transmite impulsos para o
“centro da salivação”
(núcleos salivatórios) no
bulbo e ponte: nervos
facial, glossofaríngeo e
vago (paladar) e trigêmio
(mastigação). Olfação e
distensão do estômago
são outras aferências que
podem iniciar a salivação.
olfação
Tronco encefálico
“Centro” da mastigação
“Centro” da deglutição
estímulos
mastigatórios
estímulos
gustativos
N. V
N. VII, IX, X
“Centro” da salivação
ramos PS N. VII
distensão
gástrica
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing
and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia
à Profa. Cristina
glândulas
submandibulares
e sublinguais
N. IX
glândulas
parótidas
ramos SP
gânglio cervical superior
segmento superior torácico da medula espinhal
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
“Centros” superiores
Os principais componentes envolvidos na
ativação neural das glândulas salivares
Início da salivação por
reflexos condicionados:
A visão, a olfação e o
pensamento podem levar à
formação de alguma saliva,
dependendo do estado
motivacional.
Os “núcleos salivatórios”
também recebem
aferências de outras regiões
do SNC que podem resultar
em efeitos estimulatórios ou
inibitórios sobre a salivação,
dependendo, por exemplo,
do estado emocional.
visão, olfação e pensamento
Tronco encefálico
“Centro” da mastigação
“Centro” da deglutição
estímulos
mastigatórios
estímulos
gustativos
N. V
“Centro” da salivação
N. VII, IX, X
ramos PS N. VII
distensão
gástrica
glândulas
submandibulares
e sublinguais
N. IX
glândulas
parótidas
ramos SP
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing
and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia
à Profa. Cristina
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
gânglio cervical superior
segmento superior torácico da medula espinhal
Inervação responsável pela estimulação da secreção salivar
Mecanismo de ativação salivar (ácinos): nervos cranianos
ACh
ACh recptr
Substance P
SubP recptr
IP3
Ca2+
 volume do fluxo
DAG
 PKC
 secreção amilase
cAMP
 PKA
 secreção amilase
nervos parassimpáticos
(Facial e Glossofaríngeo)
a-recptr
nervos simpáticos
Noradrenalina
b-recptr
 transitório vol fluxo
Células mioepiteliais: tanto o PS quanto o SP as estimulam (ejeção da saliva pré-formada)
Modulação parácrina da vasodilatação: As células epiteliais quando esimuladas, produzem uma
protease, a calicreína, que hidrolisa a a2-globulina, produzindo a bradicinina, um nonapeptídio (-Arg-ProPro-Gly-Phe-Ser-Pro-Phe-Arg) com potente ação vasodilatora.
O SN Simpático também inerva os vasos sangüíneos provocando vasoconstricção (receptores a-adren.),
diminuindo consequentemente o fluxo sangüíneo com subsequente esgotamento metabólico das
glândulas salivares
http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Prof. Cassola, ICB/USP
http://mcb.berkeley.edu/courses/mcb136/topic/Gastrointestinal/SlideSet2/GI-2.pdf
Mecanismos celulares de estimulação da secreção salivar nos ácinos
SP
secreção
maior em
volume
PS
H2 O
canais de H2O : AQP-5
Fig. 32-7 The cellular mechanisms whereby norepinephrine (Norepi), acetylcholine (ACh), and substance P evoke salivary secretion. Norepinephrine acting onαadrenergic receptors, acetylcholine, and substance P increases intracellular Ca2+. Norepinephrine acting on β-adrenergic receptors increases intracellular levels of cyclic
AMP (cAMP). Effectors that increase cellular cAMP elicit a primary secretion that is richer in amylase than is the secretion evoked by agents that increase intracellular
Ca2+. Substances that increase intracellular Ca2+ produce a greater volume of acinar cell secretion than do agonists that increase intracellular cAMP. (From
Peterson OH. In Johnson RL, editor: Physiology of the gastrointestinal tract, New York, 1981, Raven Press.) Berne et al, 2004
Influência circadiana
A secreção salivar diminui com a
diminuição do alerta e durante o sono
(paralelamente à diminuição da freqüência
de deglutição
Controle humoral (endócrino)
• Secundário ao controle neural
• Hormônios antinatriuréticos (aldosterona,
corticosterona e ANGII): saliva pobre em
água e Na+ e rica em K+ e H+ (pH)
AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS RELACIONADAS À DEGLUTIÇÃO
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
FIGURE 1. (A) Anatomic drawing shows the complex afferent and efferent neuroregulation of deglutition (sensory fibers in black, motor fibers in different colors) and cranial
nerves participating in the system. (B) Summed image from dynamic recording of oropharyngoesophageal radionuclide transit study (liquid bolus) allows clear identification
of the various anatomic regions. Upper arrow indicates posterior mouth sphincter, lower arrow indicates upper esophageal sphincter, and space between arrows is pharyngeal
region. During scintigraphic acquisition, patient stood facing collimator surface for an anterior view of the chest, with head and neck tilted left. (Modified from (235).) Mariani
et al, 2004 http://jnm.snmjournals.org/cgi/content-nw/full/45/6/1004 Journal of Nuclear Medicine Vol. 45 No. 6 1004-1028 2004
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 Composição, produção e funções
 Regulação da secreção
 Disfunções da secreção salivar
 Motilidade (tipos, funções e regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfunções da deglutição
Fisiopatologia
1- Redução na produção de saliva (hipopsialose):
- Xerostomia congênita
- Síndrome de Sjörgen: atrofia adquirida das glândulas
(exocrinopatia auto-imune; infiltração linfocitária)
- Diabetes do tipo I (neuropatia; ROS na hiperglicemia)
2- Modificação da composição da saliva
- Fibrose cística (obstrução dos ductos/canais CFTR):
Elevação da concentração de Na+ , Ca2+ e proteínas
- Doença de Addison (insuficiência adrenocortical):
Elevação na concentração de Na+
- Síndrome de Cushing e hiperaldosteronismo primário:
Redução na concentração de Na+.
- Digitálicos:
Causam aumento da concentração de Ca2+ e K+ da saliva.
- Diuréticos de alça (Lasix):
Redução da produção de saliva por redução do LEC.
http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Prof. Cassola, ICB/USP
Relação de algumas drogas antipsialogênicas (ou psialoquésicas) de
ação destacada












 mio-relaxantes
 anti-inflamatórios não
anti-colinérgicos
anti-adrenérgicos
esteroidais
Dúvidas?
anti-depressivos
 analgésicos
Pergunte ao/à
anti-psicóticos
 vasodilatadores
Prof(a) de
ansiolíticos
 anti-acne
Farmacologia
sedativos
 anti-lipêmicos
anti-histamínicos
 anti-eméticos
anti-parkinsonianos
 anti-diarreicos
anti-hipertensivos
 antibióticos
diuréticos
 anti-epiléticos
anti-espasmódicos
 anti-ulcerosos
anti-prostáticos
 vitaminas
Cisternas e Douglas, 2004
Principais causas das disfunções das glândulas salivares

O termo iatrogenia refere-se a qualquer alteração patológica provocada no paciente pela má prática médica (ativa ou por omissão).







Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
Disfunções salivares: alguns sintomas comuns e achados clínicos relacionados
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 Composição, produção e funções
 Regulação da secreção
 Disfunções da secreção salivar
 Movimentos no TDS I (tipos, funções e
regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfunções da deglutição
MASTIGAÇÃO
- Necessária para transformar
sólidos em uma massa do
tamanho, formato e consistência
adequados para seu transporte
pelo TGI.
- Requer uma complexa variação
na força e velocidade dos
movimentos da mandíbula,
segurando e triturando o sólido
com o auxílio dos dentes.
MASTIGAÇÃO
- Durante a mastigação, os lábios,
as bochechas e a língua têm a
função de posicionar o sólido
sobre as superfícies trituradoras.
- A língua também ajuda a reduzir
sólidos macios e solúveis
esmagando-os contra as
estruturas ósseas da cavidade
oral, misturando-os aos
elementos líquidos do conteúdo
ingerido e à saliva que dissolve e
lubrifica o bolo.
MÚSCULOS ENVOLVIDOS
NA MASTIGAÇÃO
São 4 os músculos da mastigação que
controlam, de cada lado, os
movimentos da mandíbula:
- Masseter
- Pterigoideo medial
- Pterigoideo lateral
- Temporalis
O Pterigoideo lateral é o principal
músculo que abre a boca. Ele é
ajudado pela gravidade e por alguns
músculos do pescoço, abre a
mandíbula puxando-a e causando sua
queda.
http://mywebpages.comcast.net/wnor/lesson4.htm
MASTIGAÇÃO
satisfação para comer
mistura para deglutição
redução em partículas
menores para a digestão
 No Homem, a força exercida pelos:
molares = 50 a 122 Kg (cão: até 165 Kg) e
incisivos = 15 a 40 Kg
 É voluntária, porém contém componentes reflexos.
 Exige controle coordenado dos músculos da orofaringe, da posição dos
lábios, bochechas e língua.
 Envolve várias estruturas do SNC (tem relação com a fala)
nervos cranianos envolvidos: trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago,
acessório e hipoglosso.
MASTIGAÇÃO
É voluntária,
mas envolve
mecanismos
motores
músculos
mastigatórios
reflexos
organizados no
tronco
encefálico
(ponte e bulbo)
“Centros” superiores
Tronco encefálico
N. V
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
“Centro” da mastigação
“Centro” da deglutição
“Centro” da salivação
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
MASTIGAÇÃO
“Centros” superiores
Tronco encefálico
mastigação
N. V
“Centro” da mastigação
N. V
N. V, VII, IX, X, XII
“Centro” da deglutição
estímulos
mastigatórios
núcleo ambíguo
N. V
“Centro” da salivação
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
N. IX, X
deglutição
estímulos para
deglutição
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
O ciclo mastigatório
Elevação da mandíbula
contração reflexa dos mm. de
elevação da mandíbula
(masséteres, pterigóideos médio
e lateral)
inibição reflexa dos mm.
abaixadores da mandíbula
(digástricos e pterigóideos
laterais)
Queda da mandíbula
inibição reflexa dos mm. de
elevação da mandíbula
(masséteres, pterigóideos médio
e lateral)
contração reflexa dos mm.
abaixadores da mandíbula
(digástricos e pterigóideos
laterais)
Innervation and actions of masticatory and facial muscles involved in
oropharyngeal swallowing
Functional
Group
Muscle
Masticatory Temporalis
Facial
Innervation
Site of
motor
neurons
Function in deglutition
Mandibular branch
(CN V)
CN V
nucleus
(pons)
Raise/brace mandible; chewing,
closing oral cavity
Masseter
‘’ ‘’
‘’ ‘’
‘’ ‘’
Medial
pterygoid
‘’ ‘’
‘’ ‘’
‘’ ‘’
Lateral
pterygoid
‘’ ‘’
‘’ ‘’
‘’ ‘’
Orbicularis
oris
Buccinator
Facial nerve (CN
VII)
‘’ ‘’
Facial
nucleus
(pons)
‘’ ‘’
Seal lips/mouth
Push food toward teeth during
mastication, help close mouth
http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo2_T1.html#figure-title
Deglutição
 Transporte de subtâncias, nutrientes e água da
cavidade oral para o estômago.
 Limpeza da cavidade oral por remoção constante
da saliva e de restos alimentares.
 Lubrificação da orofaringe e esôfago.
 Remoção de ácido presente no esôfago devido a
eventuais refluxos gastro-esofágicos.
The initiation of swallowing
Deglutição
The initiation of swallowing by the
oral cavity is under voluntary
control, whereas control of the
pharynx and
esophagus
are
involuntary.
This means
that once
 O início
da deglutição
the initial signal is received from the
(na cavidade
oral) está
brain,
the
pharyngeal
and sob
esophageal phases of swallowing
controle voluntário, mas
are carried out automatically.
Initiation
of swallowing ismotores
directed
os fenômenos
da
by the brainstem, which integrates
faringe e do esôfago são
sensory information from the
swallowing
channel with information
involuntários
ou reflexos.
from the other areas of the brain.
Isto significa
que,
Integration
signals are
then uma
sent vez
backtransmitidos
to the swallowingos
channel
to ao
sinais
initiate the act of swallowing.
SNC,
as fases
faríngea e
V: trigêmeo
Once
initiated,
the esophageal
VII: facial
phase
of swallowing
candeflagradas
continue
esofágica
são
IX: glossof.
without central nervous system
X: vago
involvement, reflexamente.
with the brain serving
XII: hipoglo.
to modify esophagealhttp://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=197E00D5-029B-48B8-9A68function.
53077FCC9A0F&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B
Motilidade esofágica
A deglutição desencadeia um
movimento peristáltico (onda
1ária) que desloca-se desde o
início do esôfago (1º terço,
musculatura estriada sob a
coordenação de nervos
cranianos)...
... e propaga-se ao longo da
traquéia
musculatura lisa (3º terço de
seu comprimento).
O terço intermediário é
constituído por fibras mistas
(estriadas e lisas).
O movimento peristáltico é
esôfago
quem desencadeia o
relaxamento do esfíncter
imediatamente à frente da
onda. Caso permaneça
algum resíduo: ondas 2árias
poderão surgir.
esfíncter esofágico
superior (EES)
esfíncter esofágico
inferior (EEI)
diafragma
estômago
Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill
Regulação da deglutição
“Centros” superiores
Tronco encefálico
mastigação
N. V
“Centro” da mastigação
N. V
N. V, VII, IX, X, XII
“Centro” da deglutição
estímulos
mastigatórios
núcleo ambíguo
N. IX, X
deglutição
estímulos para
deglutição
N. V
“Centro” da salivação
Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.
Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina
I-OLFATÓRIO
II-ÓPTICO
III-OCULOMOTOR
IV-TROCLEAR
V-TRIGÊMEO
VI-ABDUCENTE
VII-FACIAL
VIII-VESTÍBULOCOCLEAR
IX-GLOSSOFARÍNGEO
X-VAGO
XI-ACESSÓRIO
XII-HIPOGLOSSO
Principais eventos do reflexo da deglutição
1. Oral Preparatory Phase
tongue positions material on the teeth
rotary lateral movement of the mandible and tongue during mastication
tongue moves the material back onto the teeth as the mandible opens
after cycle is repeated numerous times, a bolus is formed
during active chewing, the soft palate is not pulled down and forward and premature
spillage is common and entirely normal
2. Pharyngeal Phase
elevation and retraction of the velum and complete closure of the velopharyngeal to
prevent passage into the nasopharynx
elevation and anterior movement of the hyoid and larynx
closure of the larynx at the true vocal folds, the laryngeal entrance and the epiglottis
to prevent material from entering the airway
3. A second swallow was needed to clear all the material
1/3 Teaspoon Ground Meat and 1/4 Cookie
In this segment, please note: The rotary lateral movement of the mandible and
tongue, the formation of the bolus
During chewing, the soft palate is not pulled down and forward and material falls into
the pharynx partially before the pharyngeal phase is triggered
Bolus size decrease with the viscosity of food; J.P. swallowed twice on the ground
meat material
http://www.d.umn.edu/~mmizuko/video/nground.htm
Principais
eventos que
participam do
reflexo da
deglutição
(veja online)
http://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=0E11DE8C-7FB7-47AE-BC76766AC830F7BA&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B
Fisiologia da deglutição
A deglutição normal requer a atividade coordenada da cavidade oral, faringe e esôfago. O funcionamento
apropriado da deglutição permite a ingestão eficiente e unidirecional do bolo , evitando o envio de alimento
para a cavidade nasal e/ou árvore respiratória.
“videofaringoesofagrama”
da deglutição normal
líquido
as etapas da
deglutição normal
sólido
(online)
http://hopkins-gi.nts.jhu.edu
http://www.d.umn.edu/~mmizuko/video/nhoney.htm
Complexos esfincterianos
EES
ou complexo esfincteriano
superior:
O EES ou complexo
esfincteriano superior
mm. constrictor inferior da faringe,
mm. cricofaríngeo
(“esfíncter 1ário” no humano)
e
porção crânio-cervical do
esôfago.
Ações:
-Age como barreira entre
a faringe e o esôfago,
prevenindo a entrada de
ar no TGI.
-Previne o refluxo do
material do esôfago para
a faringe durante a
deglutição.
-Permite a liberação de
material intra-esofágico
durante a eructação
(arroto) ou vômito.
a zona de alta pressão é devida
à existência de tônus muscular,
cartilagem e aponeuroses mais
do que um único anel
muscular.
EEI
ou complexo esfincteriano
inferior:
EEI esfíncter esofágico inferior
(“interno”)
e hiato do diafragma
(componente “externo” do EEI)
-É parte integrante do
complexo envolvido na
deglutição.
vista lateral indicando
as regiões dohttp://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=0E11DE8C-7FB7-47AE-BC76esôfago
766AC830F7BA&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B
Complexos esfincterianos
EES
ou complexo esfincteriano
superior:
mm. constrictor inferior da faringe,
mm. cricofaríngeo
(“esfíncter 1ário” no humano)
e
porção crânio-cervical do
esôfago.
a zona de alta pressão é devida
à existência de tônus muscular,
cartilagem e aponeuroses mais
do que um único anel
muscular.
EEI
ou complexo esfincteriano
inferior:
EEI esfíncter esofágico inferior
(“interno”)
e hiato do diafragma
(componente “externo” do EEI)
O EES complexo
esfincteriano superior
-pressão em repouso:
30-200mmHg
-quase inexistente
durante o sono
-tônus menor em idosos,
crianças e durante o
estresse agudo
-durante a deglutição:
tônus é diminuído e o
EES é tracionado em
direção ao bolo
-ocorre distensão ou
dilatação do EES pela
passagem do bolo.
vista lateral indicando
as regiões dohttp://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=0E11DE8C-7FB7-47AE-BC76esôfago
766AC830F7BA&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B
Diminuição transitória do tônus do
EES durante a deglutição
Singh e Hamdy, 2005 Neurogastroenterol Motil (2005) 17 (Suppl. 1), 3–12
a, barium in the oral cavity
UOS
c, epiglottis
b, mandible
d, suprahyoid muscles
bolus traversing an
open UOSe, vocal cords
g, this line approximates
to the high-pressure
zone of the upper
oesophageal sphincter
f, trachea
Figure 2 Lateral fluoroscopic images as barium is swallowed. Image A shows the head of the bolus as it indents the upper
oesophageal sphincter (UOS). Image B is identical but annotated. The barium is highlighted and an arrow indicates the UOS.
Images C and D are also paired to show the bolus traversing an open UOS.
Singh e Hamdy, 2005 Neurogastroenterol Motil (2005) 17 (Suppl. 1), 3–12
Deglutição em indivíduo normal com visões simultâneas de estudos
fluoroscópico e endoscópico (online)
If you view the studies in slow motion, you will be able to correlate some movements such as
epiglottal retroflexion and arytenoid anterior tilt. If you view the last swallow slowly, you will be able
to appreciate the normal sequence of events as the airway closes for the swallow.
“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/videos/index.html
Comparação entre deglutição primária e reflexo faríngeo (online)
Swallows triggered by direct stimulation of the pharynx are different from volitional or primary swallows by not
inducing sequential contact of the proximal tongue with the hard palate known to occur during primary swallows.
For this reason reflexive swallow does not result in transit of the oral bolus while it clears the pharynx. Both types
of swallows are shown in real time followed by slow motion.
“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/videos/index.html
Videofluoroscopia da deglutição e peristalse primária
O indivíduo deglute uma quantidade de sulfato de bário, que é então propelido
em direção ao esôfago e ao estômago por uma onda de contração peristáltica.
“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/videos/index.html
Fisiologia do Trato digestório
superior I: boca e orofaringe
 Saliva
 Funções, composição e produção
 Regulação da secreção
 Disfunções da secreção salivar
 Motilidade (tipos, funções e regulação):
 Mastigação
 Deglutição
 Disfagia
Disfagia
É um sintoma de uma doença de base
que pode acometer qualquer parte do
trato digestivo, desde a boca até o
estômago. Esse sintoma pode causar
risco clínico de desidratação,
desnutrição e aspiração de saliva,
secreções ou alimentos para os
pulmões (Donner, 1992).
http://www.disfagia.com.br
A influência das fases oral e faríngea na dinâmica da deglutição
 Um número significativo de doenças está associado com distúrbios
da deglutição como parte de seu quadro clínico. Estes distúrbios,
freqüentemente, caracterizam o processo disfágico.
 As causas neurológicas são as mais freqüentes e, usualmente, as
que causam maior repercussão na dinâmica da deglutição.
 A disfagia é freqüentemente observada no acidente vascular
encefálico (AVE), principalmente na sua fase aguda, podendo ser
encontrada em 80% dos casos. Em muitos destes, a alimentação
por via oral torna-se difícil, sendo necessário o emprego de via de
alimentação alternativa. A pneumonia aspirativa é fator
complicador, podendo ser identificada em 11% dos casos.
 A doença
de
Parkinson
(DP)
é
uma
doença
neurodegenerativa, caracterizada, principalmente, pela presença
de rigidez, tremor e bradicinesia. Diversos estudos apontam para
a existência de dificuldades de deglutição em associação a essa
doença. Admite-se que, além da rigidez, há diversas causas não
diretamente relacionadas à DP que contribuem para a disfagia.
Yamada et al., 2004 - UFRJ - Arq. Gastroenterol. 41(1), 2004 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032004000100004&script=sci_arttext
Ativação cortical durante o processo de deglutição
Ativação cortical durante:
a) Deglutição
Registro sequencial:
b) Durante a infusão de água na boca
c) Movimentos da língua
d) Deglutição
“Role of cerebral cortex in the control of swallowing”, Hamdy, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo8_F3.html
Mapa de ativação cortical (representação da faringe)
durante a recuperação de um paciente disfágico
devido a um AVE.
O paciente teve o hemisfério cortical esquerdo afetado pelo AVE
que afetou o córtex sensório-motor. A recuperação funcional da
deglutição ocorreu em 1 mês. O hemisfério direito (não afetado)
mostrou um aumento da área representativa durante a recuperação,
enquanto o hemisfério afetado (esquerdo) teve pouca alteração.
“Role of cerebral cortex in the control of swallowing”, Hamdy, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo8_F3.html
http://innovationmeeting.com/pubs/C9101.pdf
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
Aspiração durante a deglutição
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
Videoclipe mostrando derramamento prematuro do líquido para a traquéia
antes mesmo da deglutição de paciente após AVE (acidente vascular
encefálico) e aspiração durante a deglutição (online)
outro exemplo
de videoscopia
de disfagia
Notar que o material líquido entra na faringe e laringe antes da ativação do
reflexo de deglutição. O desaparecimento da imagem é devido à ocorrêcia
da deglutição pelo levantamento da laringe.
“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)
http://www.nature.com/gimo/videos/index.html
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
alteração ou dificuldade durante a deglutição
http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx
presbifagia: alteração ou dificuldade durante a deglutição
presbiacusia: declínio da audição que surge com a idade mais avançada
presbicia: “vista cansada”
http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx
http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx
Fisiologia do Sistema
Digestório
e aplicações clínicas
Veja mais aqui
Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto
Profa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas-CCB-UFSC
Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema Digestório e
aplicações clínicas. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: (coloque a
data aqui)