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ECOLOGIA GEOGRÁFICA Prof. Dr. José Alexandre Felizola Diniz Filho Dr. Fabricio Villalobos Departamento de Ecologia, ICB, Universidade Federal de Goiás, BRASIL ([email protected] e [email protected]) GRADIENTES DE DIVERSIDADE “Existem mais espécies nos trópicos do que nas regiões temperadas” Discussões sobre padrões e processos: - Padrões complexos ou apenas latitudinais?; - mecanismos ecológicos/evolutivos; - questões metodológicas (aula SAM). Anfibios Ameaçadas Processos ecológico-evolutivos e os gradientes de diversidade “[The] fullness of life and its renovation differ according to differences of climate... Thus, the nearer we approach the tropics, the greater the increase in the variety of structure, grace of form, and mixture of colors, as also in perpetual youth and vigour of organic life.” (von Humboldt 1807) Foster Von Humboldt David Currie “Estado da arte” (Rohde 1992) Abiotic rarefaction Area Aridity Biotic spatial heterogeneity Body sizes Competition Ecological time Environmental predictability Environmental stability Epidemics Epiphyte load Evolutionary speed Evolutionary time Geographic ranges Harshness Host diversity Mid-domain effect Milankovitch scillations Mutualisms Niche width Number of habitats Patchiness Physical heterogeneity Plant diversity Population growth rates Population sizes Productivity Predation Seasonality Solar angle Solar energy Temperature HETEROGENEIDADE DE HABITATS CLIMA ANTIGUIDADE INTERAÇÕES BIÓTICAS TAXAS DE DIVERSIFICAÇÃO Gradientes de Diversidade ÁREA HETEROGENEIDADE DE HABITATS CLIMA ANTIGUIDADE INTERAÇÕES BIÓTICAS TAXAS DE DIVERSIFICAÇÃO Gradientes de Diversidade ÁREA Ecologia versus Historia? Efeitos ambientais >> efeitos historicos Ecologia versus Historia? David Currie Robert Ricklefs AS HIPOTESES CLIMÁTICAS OU ENERGÉTICAS 1. Energia ambiental - metabolismo 2. Produtividade - cadeia trófica Produtividade e riqueza de espécies em cinco regiões biogeográficas Apoio à hipótese de produtividade (Plantas) Plants Angiosperms Plants Woody plants Trees Trees Trees Trees Trees Trees Bog plants Woody plants Woody plants Trees Plants Woody plants Trees Herbs/shrubs Pteridophytes Cacti Herbs global (islands) global global global subglobal N America N America N America Europe E Asia N America N Neotropics N Neotropics S America California S. Africa Madagascar Chile Bolivia Argentina Namibia AET PET + water deficit Productivity Rainfall AET NPP (modeled) AET Temperature NPP (modeled) NPP (modeled) Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Precipitation Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Summer rainfall Rainfall 0.76 0.84 0.28 0.74 0.67 0.81 0.67 0.62 0.84 0.98 0.60 0.86 0.53 0.65 0.52 0.62 0.50 0.70 0.64 0.50 0.77 W 1983 F&C 2003 S& R-B 1994 G 1988 F&C 1998 A&W 1989 C&P 1987 A et al. 2002 A&W 1989 A&W 1989 G 1992 G 1982 C et al. 1995 K et al. 1997 R&L 1980 O’B 1993 G et al. 1997 M&G 1978 K 2001 M&E 1996 S et al. 1996 Apoio à hipótese de produtividade (animais) Birds Birds Vertebrates Amphibians Amphibians Frogs Frogs Birds Birds Birds Birds Mammals Rodents Primates Primates Primates Primates Lemurs Mammals Mammals Snakes global (islands) global (continents) Afrotropics Europe Iberia USA Australia Australia Australia India S Africa Australia SW USA S America S America Africa Madagascar Madagascar N Neotropics Chile Australia NPP AET NPP AET Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall AET/NDVI Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall Rainfall 0.80 0.72 0.73 0.61 0.22 0.53 0.53 0.48 0.71 0.51 0.67 0.54 0.44 0.67 0.37 0.75 0.70 0.46 0.48 0.90 0.57 W 1983 H et al. 2003 B et al. 2001 R et al. unpubl. S&P 1977 S&P 1978 P&S 1981 P&S 1981 H et al. 2005 P&C 1998 v R et al. 2002 P&S 1981 B 1973 R&F 1995 K et al. 1997 R&F 1995 R&F 1995 G. et al. 1997 M 1994 M&G 1978 P&S 1981 Apoio à hipótese energética (animais) Snakes Turtles Turtles Butterflies Butterflies Butterflies Butterflies Termites Termites Termites Tiger beetles Ants Ants USA Australia USA Afrotropics W Palearctic Australia Australia Africa Neotropics Indo-Malaya India W Hemisphere SW USA Rainfall Rainfall Rainfall AET AET AET Summer rainfall NPP NPP NPP Rainfall NAP Rainfall 0.32 0.77 0.53 0.69 0.79 0.62 0.64 0.39 0.41 0.46 0.58 0.58 0.70 S&P 1978 P&S 1981 S&P 1978 H&P unpubl. H&P 2003 H&P unpubl. D et al. 2000 E et al. 1994 E et al. 1994 E et al. 1994 P&C 1998 K et al. 2000 D 1977 Apoio à hipótese energética (animais) Reptiles Reptiles Reptiles Lizards Lizards Lizards Lizards Europe USSR Iberia USA W N America W USA Australia PET Temperature Hrs sunshine Hrs sunshine July temperature Jan temperature Temperature 0.71 0.90 0.36 0.67 0.88 0.32 0.44 R et al. in press T 1963 S&P 1977 S&P 1978 P 1967 S 1987 P&S 1981 Amphibians Mammals Birds Amphibians Vertebrates Mammals Tiger beetles Epicauta (beetles) Forest Lepidoptera Birds Birds (summer) Birds (winter) Dung beetles Passerine birds USSR USSR USSR N America N America N America N America N America Canada Norway G Britain G Britain France Argentina Temperature Temperature Temperature Temperature PET Temperature PET PET PET May temperature Summer temperature Summer temperature Temperature Temperature 0.46 0.89 0.89 0.69 0.92 0.57 0.87 0.82 0.69 0.78 0.34 0.59 0.36 0.57 T 1963 T 1963 T 1963 A et al. 2002 C 1991 B&F 2000 K&C 1999 K&P 1999 K et al. 1998 H 1987 L et al. 2000 L et al. 2000 L et al. 2002 R&R 1975 Herb. mammals Herb. Mammals Boreal Nearctic Boreal Palearctic Forest fragmentation % of area forested 0.45 0.79 D et al. 1996 D et al. 1996 animais Journal of Biogeography 36: 132-147, 2009 Distribuição de abundâncias Crescimento de árvores Diversidade beta Gradientes de Diversidade MTE Etc… Tamanho do corpo Distribuição de abundâncias Crescimento de árvores Diversidade beta Gradientes de Diversidade MTE Etc… Tamanho do corpo HETEROGENEIDADE DE HABITATS CLIMA ANTIGUIDADE INTERAÇÕES BIÓTICAS TAXAS DE DIVERSIFICAÇÃO Gradientes de Diversidade ÁREA O modelo de Allen et al. (2002) 1) Regra de Equivalência Energetica (EER) e abundância - Fluxo energético na população (BT) = cM (onde M é a massa das spp) -No nivel individual (organismo), a taxa metabólica (B) é dada por B = cM3/4 e –E/kT, Onde e –E/kT é o fator de Boltzmann, que descreve a dependência entre a taxa metabolica e a temperatura, sendo E a “energia de ativação” (0.78 eV, ou 1.25 * 10-19) e k é a constante de Boltzmann (8.62 * 10-5 eV K-1), sendo a temperatura expressa em Kelvin (graus Celsius + 273.15) -O fluxo total na população, BT, para os i-individuos, seria então dado por BT = NiBi = cNi cMi3/4 e –E/kT Ou Ln (NiMi3/4) = (E/1000k)(1000/T) + C , sendo C = ln(BT/c) Ln (NiMi3/4) = (E/1000k)(1000/T) + C , Prediçoes: 1. Para ectotermos, a relação entre abundância (corrigida pela massa) e temperatura deve uma função linear de 1000/T; 2. Essa relação deve ter um coeficiente angular de E/1000k, ou seja, -9; 3. Para endotermos, essa abundância independente da temperature deve ser Prediçoes: 1. Para ectotermos, a relação entre abundância (corrigida pela massa) e temperatura deve uma função linear de 1000/T; 2. Essa relação deve ter um coeficiente angular de E/1000k, ou seja, -9; 3. Para endotermos, essa abundância deve ser independente da temperatura Expandindo o modelo anterior para diversidade (riqueza), tem-se que: -A abundância média (Nm) de uma comunidade local com J individuos e S espécies é dada por Nm = J/AS, onde A é a área da comunidade. A taxa metabólica (Bm) média em uma comunidade de ectotermos seria então Bm = cMm3/4 e –E/kT Sendo Mm a média das massas das espécies. O BT médio (BTm) seria dado BTM = Nm*Bm = (J/AS) cMm3/4 e –E/kT E, reescrevendo-se, chega-se a : Ln(S) = -(E/1000k)(1000/T) + C Onde C é igual a (Bm/BTM)(J/A), de modo que há dois pressupostos: 1. J/A é independente da temperatura 2. Média do tamanho (Mm3/4) é independente da temperatura Ln (S) -E/1000k = -9 1000/T Testando o modelo de Allen et al. 2002 Ln (S) -E/1000k = -9 1000/T Testando o modelo de Allen et al. 2002 1) Dados de riqueza -Contexto macroecológico (range overlap)?; -Dados de comunidades locais (mais dados de abundância...)? 2) Temperatura - Conversão em Kelvin (C + 273.15) - Eixo X dado por 1000/T b = -9 (Allen et al. 2002) - Eixo X dado por 1/kT b = 0.6 - 0.7 (Brown et al. 2004) (Energia de ativação assumida era de 0.78 eV, passou a 0.65eV) Energia de ativação, E, era de 0.78 eV, passou a 0.65eV Ln (S) -E = -0.65 1/kT Problemas... Data statements... Em que nível da “hierarquia epistemológica” está o problema de falta de ajuste dos dados empíricos? -Teoria? -Postulado? -Hipótese? -Modelo? Axiomas ou pressupostos... Generalidade e domínio: A questão da não-estacionaridade geográfica GEB 16: 820-822, 2007 A QUESTÃO DA DECONSTRUÇÃO DA RIQUEZA... Pablo Marquet called this “deconstruction of species richness”... EXPLANATORY VARIABLES THEORETICAL MODELS EXPECTED RICHNESS OBSERVED RICHNESS What processes define a species geographic range? How we build models (null, neutral or process-driven) to create a geographic range? What are the expected richness patterns under these processes? What processes define a species geographic range? Individual species’ RANGE LEVEL How we build models (null, neutral or process-driven) to create a geographic range? What are the expected richness patterns under these processes? Range overlap (RICHNESS) HIPOTESES “HISTÓRICAS” Questões Teóricas... - Balanço especiação-extinção - Condições iniciais diferenciais -Tempo profundo vs. quaternário Ecologia versus Historia? Efeitos ambientais >> efeitos historicos Ecologia versus Historia? David Currie Robert Ricklefs modelo ecologico… AO purely ecological model... Migration Richness 4 2 1 Energy TROP TEMP Questões Teóricas Diversification (r) 1. Variação geográfica nas taxas de especiação e extinção TROP TEMP Explicações históricas 2. Variação nas condições iniciais AGE Variação geográfica nas taxas de especiação e extinção Geographic variation in r TROP richness TEMP Past TIME present Variação geográfica condicoes iniciais Variation in initialnas conditions (age) TROP Richness TEMP Past TIME present rates Variação geográfica nas taxas de especiação e extinção The roles of speciation and extinction… TROP TEMP TROP TEMP TROP TEMP rates rates TROP TEMP rates rates TROP TEMP TROP TEMP TROP TEMP rates Richness rates 4 2 Diversification rate Energy TROP 1 TEMP “HISTORY” = diversification (speciation – extinction) ENERGY DIVERSIFICATION RATES RICHNESS “History” = direct integration (through time) of contemporary climatic effects M. Rosenzweig Variation in initial conditions (age) TROP Richness TEMP Past TIME present John Wiens Michael Donoghue Space-time variations in the ENERGY input Past Richness Time Present TROP TEMP Ecologia versus Historia (1980’s)? David Currie Robert Ricklefs Ecologia + “Historia” (2000’s)? John Wiens Michael Donoghue “HISTORY” = diversification + “Inertial” effects (structured) Space-time structured variation in ENERGY Space-time Fluctuations in DIVERSIFICATION RATES Spatially structured niche conservatism Spatiallystructured climatic instability “ Sub-optimum” range dynamics (nonequilibrium) RICHNESS Variaçao em taxas de diversificação “HISTORIA”??? Dinâmica de nãoequilíbrio das distribuições geográficas Conservação de nicho Estruturação de dados macroecológicos Quad\especies Sp1 Sp2 Sp3 ... Spn Riqueza (S) X1 X2 X3 ... 32 33 37 35 A1 A2 A3 A4 ... Ak 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 ... ... ... ... 1 1 1 1 0 0 1 ... 1 16 RANGE 234 211 222 X1 tamanho X2 densidade X3 life history … Xp Xp ... 134 - Padrões espaciais e filogenéticos ? Spatial patterns of species richness and mean root distance in Australian birds (Hawkins et al. 2005, J.Biogeogr.32: 1035-1042) Richness (Sibley & Alhquist 1990) MRD Spatial patterns in species richness and mean root distance in New World birds (Hawkins et al. 2006, J.Biogeogr. 33: 770-780) “Phylogenetic deconstruction” (sensu Marquet et al. 2004) of spatial patterns of richness in New World birds (Hawkins et al. 2006, J.Biogeogr. 33: 770-780) Derived groups r2 = 0.712 Niche conservatism Basal groups r2 = 0.986 Richness in world birds follows the same pattern…(Hawkins et al., Am.Nat, in press) A 1 B C D E F A 1 B C D E F Diversidade filogenética total PD = bk = 15 A B C D E F Local A PD = 7 A B C D E F Local B PD = 11 A B C D E F Local S PDL / PDT A 3 46.7 % B 3 73.3 % PHYLOGENETIC SPECIES VARIABILITY (PSV) A B C D E F A A B C D E F B 0 1 3 3 3 4 A A B C D E F Soma PSV PSV(local) C 0 3 3 3 4 B 1.00 0.75 0.25 0.25 0.25 0.00 4.00 0.867 0.4167 D 0 1 2 4 C 1.00 0.25 0.25 0.25 0.00 E 0 2 4 D 1.00 0.75 0.50 0.00 F 0 4 E 1.00 0.50 0.00 0 F 1.00 0.00 1.00 Riqueza ( S = 4536 mammals) Case: 2939 S_pd_spp x2: -5.9 y2: -0.3 S_pd_spp: 161 210 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 PD Case: 3031 PD_spp x2: -5.3 y2: -1.7 PD_spp: 3361 5,600 5,400 5,200 5,000 4,800 4,600 4,400 4,200 4,000 3,800 3,600 3,400 3,200 3,000 2,800 2,600 2,400 2,200 2,000 1,800 1,600 1,400 1,200 1,000 800 600 400 200 PSV Case: 60 x2: -0.7 PSV y2: 3.7 PSV: 0.507 0.85 0.8 0.75 0.7 0.65 0.6 0.55 0.5 0.45 0.4 0.35 0.3 0.25 0.2 0.15 0.1 0.05