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INTRODUÇÃO À NEUROANATOMIA
E NEUROFISIOLOGIA
Prof. Ms. Marco A. G. Del’ Aquilla
1.
Anatomia do Sistema Nervoso
•Conceito
•Divisão anatômica
•O Sistema Nervoso Central (SNC)
•Estruturas
•Funções
•Meninges e líquor
2.
Cito e Histo-arquitetura do SNC
•Neurônios
•Sinapses
•Células da Glia
•Terminações nervosas
3.
Cito e Histo-arquitetura do SNC
•Potencial de ação
4.
5.
Sinapses (elétrica e química)
Anatomia microscópica do telencéfalo
•
•
•
•
Conexões
Fibras
Associações
Áreas sensitivas primárias
6.
Introdução à Psicopatologia e Psicofarmacologia
•Aspectos Gerais
•Saúde Mental e saúde em Geral
•Conceitos Básicos de Farmacologia
•Escolha de Medicação
•Diagnóstico
•DSM – IV
•Tratamento para Transtornos Específicos X Redução de Sintomas
7.
Ansiolíticos e Antidepressivos
8.
Antipsicóticos e Estabilizadores de Humor
Conceito
• É o sistema que controla e coordena as funções de todos os sistemas
do organismo
• Uma vez submetida a estímulos tem capacidade de transmitir,
interpretar e desencadear respostas adequadas.
Irritabilidade (detecção)
Propriedades do SN
Condutibilidade (resposta)
Contratilidade (resposta)
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
ENCÉFALO
CÉREBRO
CEREBELO
TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO
PONTE
BULBO
MEDULA ESPINAL
SISTEMA
NERVOSO
PERIFÉRICO
NERVOS
ESPINHAIS
CRANIANOS
GÂNGLIOS
TERMINAÇÕES NERVOSAS
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
Vista
parietal do
SNC, ossos e
meninges
PARTES DO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
CÉREBRO
ENCÉFALO
telencéfalo
diencéfalo
TRONCO
mesencéfalo
ENCEFÁLICO ponte
bulbo
CEREBELO
CEREBELO – árvore da vida
ORIGEM - Rombencéfalo – metencéfalo - cerebelo e ponte
LOCALIZAÇÃO – dorsalmente ao bulbo e ponte
CRANIAL ANTERIOR
vérmis
tenda do cerebelo
(dura-máter)
hemisfério cerebelar
esquerdo
hemisfério cerebelar
direito
CAUDAL POSTERIOR
vista dorsal
superior
CEREBELO
FUNÇÕES
•MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA POSTURA
•CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR
•CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS (planejamento e correção)
•APRENDIZAGEM MOTORA
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
•INCOORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS – ATAXIA
•PERDA DO EQUILÍBRIO
•DIMINUIÇÃO DO TÔNUS DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA
LESÕES CEREBELARES
-DO VÉRMIS – perda de equilíbrio e marcha atáxica
-DOS HEMISFÉRIOS – nos membros do lado lesado – coordenação dos mov.
Telencéfalo
Diencéfalo
Subtálamo – parte posterior do diencéfalo na transição
DIENCÉFALO
com o mesencéfalo
corpo caloso
adesão
intertalâmica
fórnix
epitálamo
glând. pineal
tálamo
(III ventrículo)
comissura
anterior
quiasma
óptico
hipófise
infundíbulo
hipotálamo
sulco
hipotalâmico
DIENCÉFALO
Subtálamo – parte posterior do diencéfalo na transição com o mesencéfalo
núcleo subtalâmico – motricidade somática
Epitálamo – parte superior e posterior do diencéfalo
formações endócrinas (gl. pineal-ciclo circadiano)
formações não endócrinas (sistema límbico-comportamento
emocional)
Tálamo – acima do sulco hipotalâmico
substância cinzenta c/ núcleos talâmicos (a maioria com conexão no
córtex)
funções – sensibilidade, motricidade, comportamento emocional, ativação
do córtex
Hipotálamo
próximo
Hipotálamo
Funções do hipotálamo
controle do sistema autônomo
regulação da temperatura corporal
regulação do comportamento emocional
regulação do sono e da vigília
regulação da ingestão de alimentos
regulação da ingestão de água
regulação da diurese
regulação do sistema endócrino
geração e regulação dos ritmos circadianos
TELENCÉFALO
2 hemisférios cerebrais separados pela fissura longitudinal do cérebro e
corpo caloso
2 cavidades os ventrículos lateriais direito e esquerdo
3 polos : frontal, occipital e temporal
3 faces: súpero-lateral, medial, inferior ou base do cérebro
2 sulcos lateral e central
Visão geral
LOBOS DO TELENCÉFALO E SULCOS PRINCIPAIS
SULCO CENTRAL
LOBO FRONTAL
LOBO PARIETAL
LOBO OCCIPITAL
LOBO TEMPORAL
SULCO LATERAL
ÍNSULA – quinto lóbulo – situado profundamente no sulco lateral
giro longo
da ínsula
giros curtos
da ínsula
sulco
central
da ínsula
OUTROS SULCOS – áreas adiante do sulco central – motricidade
áreas atrás do sulco central - sensibilidade
sulco central
sulco pré-central
sulco frontal
superior
sulco frontal
inferior
sulco lateral
sulco temporal
superior
sulco temporal
inferior
sulco pós-central
GIROS – delimitam os sulcos
giro frontal
superior
giro frontal
médio
giro pré-central
giro pós-central
giro angular
giro
frontal
inferior
giro temporal
superior
giro temporal
médio
giro temporal
inferior
face medial de um
hemisfério cerebral
SULCOS E GIROS DA FACE MEDIAL
giro do cíngulo
sulco do corpo caloso
sulco do cíngulo
sulco parieto-occipital
fórnix
septo
pelúcido
sulco
calcarino
corpo caloso
comissura
anterior
sulco do
hipocampo
úncus
giro temporal
inferior
sulco rinal
giro para-hipocampal
VENTRÍCULOS DO CÉREBRO
forame interventricular
(comunica c/ III ventrículo)
corno
posterior
do ventrículo
lateral
ventrículo
lateral
direito
corno
anterior
do ventrículo
lateral
ventrículo
lateral
esquerdo
aqueduto
cerebral *
III ventrículo
corno
inferior
do ventrículo
lateral
liga o III ventrículo c/ o IV ventrículo
IV ventrículo
Tronco encefálico
-funções especiais de controle
(respiração,sistema cardiovascular,
função gastrintestinal, movimentos
estereotipados do corpo, equilíbrio
e movimento dos olhos.
Anencefalia (sem estruturas cerebrais acima do mesencéfalo
MENINGES - LÍQUOR
DURA- MÁTER - superficial, espessa, resistente
tecido conjuntivo rico em vasos e nervos
2 folhetos – externo e interno
folheto externo – intimamente relacionado aos ossos do crânio
muito vascularizado, ricamente enervada (dores de cabeça)
ARACNÓIDE – membrana delicada justaposta à dura-máter
espaço subdural c/ líquido p/ lubrificação
espaço subaracnóideo c/ líquor (líquido cérebro-espinhal)
trabéculas aracnóides – trabéculas que ligam a aracnóide à pia-máter
PIA-MÁTER – mais interna, aderida intimamente à superfície do encéfalo e da medula
dá resistência aos órgãos nervosos
LÍQUOR – líquido límpido e incolor
produzido por células especiais nas cavidades ventriculares (plexos corióides)
volume total 100-150 cm3, renovação total a cada 8 h.
quantidade de proteína < que o do sangue
transporte ativo de Na+ e Cl-
MENINGES
aracnóide
MENINGES
granulações aracnóidea
pia-máter
dura-máter
ESQUEMA DA
CIRCULAÇÃO
DO
LÍQUOR
1-produção > ventrículos laterais
2-forame interventricular
3-III ventrículo
4-aqueduto cerebral
5-IV ventrículo
6-aberturas medianas do IV ventrículo
7-espaço subaracnóideo
8-sobe -granulações aracnóideas
desce- medula
Cito e Histo-arquitetura
*
*
* Neuro-eixo
Neurônios
Neurônios
 Corpo celular (centro metabólico celular): núcleo
(nucléolos) e citoplasma (ribossomos -retículo
endoplasmático - aparelho de Golgi – mitocôndrias lisossomos)
 Dendritos (extensões do corpo celular)
 Axônio
mielínicos e amielínicos
potencial de ação impulso nervoso
botões terminais (vesículas sinapticas –
neurotransmissores)
Neurônios
Neurônio aferente ou sensitivo - corpos estão nos
gânglios sensitivos e conduzem ‘a medula ou tronco
encefálico impulsos originados nos receptores situados
na superfície (pele) ou no interior (vísceras, músculos e
tendões) do animal
Neurônios eferente ou motor -do SN somático - corpos estão situados dentro do SNC
(e.g. coluna anterior da medula espinhal)
-do SNA - corpos estão situados em gânglios viscerais
(fora do SNC) e inervam os mm. lisos, cardíaco ou
glândulas
Neurônio de associação ou internunciais - corpos estão
dentro do SNC (complexidade do SNC)
Sinapse
Ponto de contato entre o
botão sináptico e
membrana neuronal (corpo
celular ou dendrito).
Células da Glia
Astrócitos : estoca glicogênio (reserva de energia para o SNC); respostas imunológicas
do cérebro (secreção de citocina); processo de cicatrização; barreiras encefálicas
Oligodendrócitos (SNC) e células de Schwann (SNP): bainha de mielina; isolante
elétrico dos neurônios; células de sustentação (proteína e gordura); estrutura do
tecido nervoso
Microglia: aspectos ameboídes traumas SNC; função fagocitária; liberam citocinas e
interleucinas ativando astrócitos; microglia e astrócito regulam e efetuam respostas
imunológicas do SNC; interfere na regeneração SNC
Potencial de Ação
 Unidade básica da condução informação
 Conduz a informação por meio de um desequilíbrio no
potencial de repouso da membrana
Canais iônicos
• Canais sempre abertos
• Bomba Na+/K+ATPase
• Canais dependentes de voltagem
• Canais dependente de ligante
Canais dependente de voltagem
•Proteínas integrais que atravessam a membrana
• Depende de voltagem específica para abertura
• Específico para determinado íon (Na+ ou K+)
Repouso
Despolarização
Repolarização
Repouso
Estados conformacionais do canal de Na+
Aberto
Despolarização
Fechado
Repouso
Inativado
Repolarização
Como isso ocorre?
Vamos ver uma animação!!!
Propagação do potencial de ação
•Condução do potencial de ação ao longo
do neurônio
•Quanto maior o calibre do axônio, mais fácil à
propagação do potencial de ação
Dois tipos de condução:
Ponto à ponto
Saltatória
Sinapses
Sinapse elétrica
Ocorre entre duas células distantes entre si por
apenas até 10 nanômetros. Possuem canais de
Na e K compartilhados (conexinas) entre as
células e que são reguláveis (abrem,
fecham...). Normalmente é bidirecional.
Exemplo: retina, miocárdio.
Sinapse química
Apresenta uma fenda sináptica entre 50 e 100
nanômetros. Em geral é unidirecional.
Apresenta vesículas e receptores, portanto uma
comunicação indireta. Apresenta uma
velocidade de comunicação na ordem de
milissegundos, portanto mil vezes mais lenta
que a sinapse elétrica. Permite uma inibição,
diferentemente das demais.
Como isso ocorre?
Vamos ver uma animação!!!
Para compensar a velocidade mais
lenta das sinapses químicas:
1- uma célula comunica-se com muitas outras e,
2- um movimento de piscar de olhos leva
aproximadamente 180 milissegundos, portanto
parecido com a sinapse química. Com isto, observo
que uma sinapse tão rápida quanto a elétrica não se
ajusta ao movimento, que é limitado pelo músculo,
portanto uma menor velocidade da sinapse química,
nestes casos, não faz uma diferença.
Fibras de Associação Intra-hemisféricas
Fibras de Associação Intra-hemisféricas
Fibras de Associação Inter-hemisféricas
Fibras de Associação Inter-hemisféricas
Fibras de Associação Inter-hemisféricas
Fibras de Associação Inter-hemisféricas
Receptores e Fibras de Associação específicas
Vias Serotoninérgicas
Receptores e Fibras de Associação específicas
Vias colinérgicas
Receptores e Fibras de Associação específicas
Receptores e Fibras de Associação específicas
Áreas Sensitivas Primárias
PENFIELD e RASMUSSEN
Áreas Motoras Primárias
PENFIELD e RASMUSSEN
Obrigado!